Arrozeiros se reúnem com ministro Stephanes

Produtores buscam mecanismos de apoio diante das perdas da orizicultura gaúcha.

O presidente da Federarroz, Renato Caiaffo da Rocha, conjuntamente com o secretário gaúcho da Agricultura e Pecuária, João Carlos Machado, representantes do Irga e da Farsul, se reunirão com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, nesta quarta-feira, às 14h, em Brasília, para discutir mecanismos de apoio aos arrozeiros gaúchos, diante das perdas provocadas pelas enchentes de outubro e novembro no Rio Grande do Sul.

A Federarroz apresentará relatório das perdas, a conjuntura do processo de formação da lavoura, as demandas setoriais e, ainda, fotografias e filmes sobre os danos provocados pelas enxurradas e inundações na superfície semeada no RS. Da reunião participam ainda a diretoria do Banco do Brasil e da Seguradora Aliança do Brasil, responsável pelos seguros agrícolas.

O Diário Oficial da União desta terça-feira trouxe a atualização do Zoneamento Agrícola do Arroz Irrigado no Rio Grande do Sul, ampliando o prazo de plantio que tinha limite até 10 de dezembro para o dia 20 de dezembro. A medida, que era pedida pelos rizicultores gaúchos, visa assegurar a cobertura de seguro agrícola e do custeio para o replantio de mais de 140 mil hectares afetados pelas enchentes. Apesar disso, sobram demandas em razão da dimensão dos danos à produção gaúcha e nacional de arroz.

Para o setor arrozeiro, os R$ 150 milhões liberados para a agricultura só contemplam as propriedades vinculadas à agricultura familiar e ao Pronaf. “É necessário que o governo estenda estas medidas para a agricultura empresarial”, avisa Renato Rocha. A Federarroz, o Irga e a Farsul irão quantificar as perdas da orizicultura gaúcha e solicitar ajustes nas questões referentes ao crédito de custeio, ao seguro agrícola – que não contempla alguns dos danos – e buscar apoio para o replantio da lavoura e a semeadura das áreas ainda não cultivadas, cerca de 30% da área.

O que pedem os arrozeiros:

1. Suplementação do custeio em ate 50% para os produtores, que foram atingidos pelas inundações, e que foram obrigados a efetuar o replantio da lavoura e a respectiva flexibilização do limite de crédito

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