Arrozeiros temem inviabilidade da cultura devido normas do Código Florestal
Caso todos os itens do atual Código Florestal fossem respeitados, 75% das lavouras de arroz do RS e SC estariam na ilegalidade.
A aplicação do Código Florestal, que está previsto para ser votado na noite nessa terça, dia 3 de maio, pode oferecer risco de redução da área de plantio de arroz no Rio Grande do Sul. Esse momento é preocupante para a maior parte dos produtores. Para outros, no entanto, pode ser uma esperança para preços melhores. Para agricultores como Eraldo Dutra, que planta arroz há 24 anos e possui, entre terras próprias e arrendadas, 97 hectares produtivos, os últimos dias têm sido de expectativa pelas alterações do Código Florestal.
Com a aplicação das novas medidas ele poderá perder parte de sua área produtiva, já que os terrenos planos, como os de sua lavoura, próximo a rios, açudes ou lagos é caracterizado como várzea, modelo de terra que se enquadra nas áreas onde não deve haver cultivo de acordo com as modificações. A perda de grandes áreas, ocasionando um aumento de preço de produtos agrícolas, é um problema possível caso o projeto seja aprovado, alerta Eraldo.
No novo Código, no entanto, nem toda área de várzea terá de ser preservada, explica o professor e consultor do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), Cláudio Mundstock. O conceito de várzea, de acordo com o professor, varia de região para região e esse discernimento não está claro no projeto. Caso todos os itens do atual Código Florestal fossem respeitados, 75% das lavouras de arroz do RS e SC estariam na ilegalidade.
2 Comentários
Hoje foi um dia muito importante para todos nós. Conseguimos unir aqui em Uruguaiana a maior organização do nosso Movimento. Estiveram presentes na nossa Assembléia todos os representantes de classes da cidade : Sindicato dos Transportes Autonomos, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, dos trabalhadores do Comécio, CDL, Câmara dos Vereadores, Poder Executivo representado pelo Secretário da Industria e Comércio, Sindicato dos trabalhadores do Transporte Internacional, Presidente da OAB. Enfim, toda a cidade de Uruguaiana e Fronteira Oeste CLAMANDO por JUSTIÇA.
NÃO ESTAMOS SOLITÁRIOS NA LUTA, A LUTA NÃO É SÓ NOSSA, É DA SOCIEDADE CIVIL DA FRONTEIRA OESTE, A LUTA É DE TODO RIO GRANDE DO SUL E DE SANTA CATARINA. TÍNHAMOS CERTEZA QUE NOSSA GENTE, FORJADA DURANTE DÉCADAS, NA DURA VIDA DO CAMPO,
COM ESPÍRITO SOLIDÁRIO,
NÃO IRIA SE OMITIR NESTE DFICIL MOMENTO !
Ate quando o agricultor sera considerado criminoso por colocar o alimento na mesa de quem o condena?Temos que preservar o meio ambiente para nossas futuras geraçoes com certeza,como também lhes garantir o alimento à mesa todo dia.
Imaginem se o agricultor resolvesse cruzar os braços por apenas uma safra e plantar apenas para o seu sustento; Quem seriam os mais prejudicados? Que todos pensem nisso!!! o alimento dos seus filhos depende de nós!.