Arrozeiros vão indicar o presidente do Irga
Assembléia Legislativa gaúcha aprovou Lei que altera a indicação da presidência da autarquia mediante lista tríplice escolhida pelo setor
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Após intensa mobilização do setor arrozeiro, a Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou nesta terça-feira (5/10), por 28 votos a 13, o projeto de lei 96/2010, que estabelece a nomeação do presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) a partir de uma lista tríplice indicada pelo setor produtivo.
A incumbência de escolher a lista cabe ao Conselho Deliberativo do Irga, que é eleito pelos 18 mil arrozeiros do estado. Até a nova lei ser publicada no Diário Oficial, essa é uma prerrogativa exclusiva do governador do Estado.
O Projeto de Lei que mudou o sistema de escolha do presidente do Irga é autoria do Executivo Estadual, foi gestado nos últimos quatro anos por meio da mobilização do setor produtivo, com efetiva e importante participação da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz).
“Esse já era o modelo de escolha dos diretores técnico, administrativo e comercial, e agora valerá para o presidente também”, explicou Renato Rocha, presidente da Federarroz, que falou com todos os líderes das bancadas e se reuniu com vários parlamentares. Juntamente com diretores da entidade e conselheiros do Irga, Rocha participou de um verdadeiro “corpo a corpo” com os deputados, momentos antes da votação, para defender, justificar e apelar pela aprovação do projeto.
Segundo Rocha, a medida atende uma demanda setorial e histórica, possibilitará a escolha de um dirigente identificado com o setor e garantirá a continuidade dos projetos de pesquisa avalizados pela lavoura e em curso na instituição. “Além disso, entendemos que o pleito é legitimo e de direito, pois o Irga é mantido pela renda do produtor de arroz, por meio da Taxa de Contribuição para o Desenvolvimento da Orizicultura (CDO)”, frisa. A taxa recolhe atualmente 38 centavos por saca de arroz comercializado.
2 Comentários
Acredito que a partir de agora o Governo Estadual, como não poderá escolher o Presidente desta Autarquia, também deve repassar a cobrança da taxa de CDO para a FEDERAROZ ou para os conselheiros.
Este é o início da privatização do IRGA e consequentemente seu fim.
O alerta está dado, devemos agora relacionar seus autores!!!!!!!!!!!
José
Fim nada, José Faustini de Oliveira!
Agora é o recomeço, pois governos anteriores usavam o dinheiro dos produtores no Caixa Único do Estado, e sumia sem deixar vestígios. Graças ao atual governo, este comando nos foi devolvido. Obrigado Governadora Yeda! Obrigado Presidente Maurício!
Vejam como estão as estruturas da pesquisa do IRGA!
Esse é o caminho, os produtores alcançarem seu destino, a partir de seus próprios recursos e sem interferência de governo, estadual ou federal.