Ásia oferece apoio para dobrar a produção de arroz da África

A notícia publicada no site tailandês MCOT indica que Egito e Brasil também se ofereceram para cooperar, mas não fornece outras informações a respeito da participação desses dois países.

Cinco países produtores de arroz na Ásia ofereceram suporte no dia 4 de junho para que países da África Subsaariana atinjam o objetivo de dobrar a produção anual de arroz na região até 2018, partindo do nível atual de cerca de 14 milhões de toneladas, disseram representantes da Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA).

A notícia publicada no site tailandês MCOT indica que Egito e Brasil também se ofereceram para cooperar, mas não fornece outras informações a respeito da participação desses dois países.

Os principais produtores de arroz do mundo – Indonésia, Filipinas, Malásia, Tailândia e Vietnã – ressaltaram suas experiências no desenvolvimento do cereal em reunião de uma rede internacional realizada em Tóquio, a qual foi estabelecida no ano passado por agências japonesas e internacionais visando auxiliar a África no alcance de suas metas.

Cerca de 140 pessoas, incluindo representantes de 14 nações africanas, participaram da reunião de dois dias da rede, conhecida como “Coalização para o Desenvolvimento do Arroz na África”, cuja criação foi encabeçada pela JICA. A organização Aliança para a Revolução Verde na África (Alliance for a Green Revolution in África – AGRA), presidida pelo ex-secretário geral das Nações Unidas Kofi Annan, tem importante participação no esquema.

A Tailândia e a Indonésia já enviaram pessoal para trabalhar com a produção de arroz no Sudão e Madagascar, respectivamente, e o Vietnã está interessado nos projetos de arroz de Moçambique. Os países africanos normalmente aceitam o auxílio oferecido pelos
asiáticos, mas alguns comentam que a experiência da Ásia não pode ser diretamente aplicada à África devido às diferenças em algumas condições.

Durante a reunião, 12 países africanos apresentaram suas estratégias
nacionais para o desenvolvimento do arroz. O plano mais ambicioso pretende aumentar a produção do cereal em nove vezes até 2018. Outras nove nações devem traçar suas estratégias até o final do ano.

Aproximadamente metade do arroz consumido na África Subsaariana é
importado, porque a produção doméstica dos países geralmente é de baixa qualidade e os preços não são competitivos frente aos asiáticos, como Tailândia, Vietnã e Paquistão.

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