Basf lança no país marca de sementes de arroz

 Basf lança no país marca de sementes de arroz

Comercialização das cultivares da marca se inicia na safra 2021/2022

Lidero é a nova aposta da empresa e pretende oferecer cultivares híbridas aos agricultores.

A Basf lançará oficialmente na próxima semana sua primeira marca de sementes de arroz. Trata-se da Lidero, que oferecerá aos agricultores brasileiros cultivares híbridas, com comercialização por meio dos canais de distribuição da empresa no país a partir da safra 2021/2022. Responsável por 70% da produção nacional do grão, o Rio Grande do Sul é visto como mercado estratégico pela empresa para disseminar os produtos sob o novo guarda-chuva.

A marca voltada à orizicultura nasce no Brasil, mas nos próximos três anos também deverá se expandir para outros países da América do Sul. Paraguai, Argentina, Peru e Colômbia são alguns dos mercados em que a companhia pretende se inserir.

– Lidero é a primeira marca de arroz da Basf e surge no Brasil pelo fato de ser uma cultura muito típica do país. Nosso foco está em tornar as áreas mais produtivas. Com as cultivares híbridas, o produtor consegue aumentar em torno de 20% a produtividade – antecipa à coluna José Mauro Costa Rodrigues Guma, gerente de sementes de arroz e trigo da Basf.

Guma diz que, sob a marca Lidero, a empresa colocará no mercado o novo híbrido BRH0523 CL. Na atual safra, a companhia já havia apresentado ao mercado outras duas variedades com tecnologia de híbridos (BRH0222 CL e BRH0522 CL), que estão presentes em mais de 100 áreas comerciais, principalmente no Rio Grande do Sul.

A empresa promete seguir lançando novos produtos com esta tecnologia. Até 2025, a Basf espera alcançar 30% das lavouras do país com sementes híbridas. Atualmente, está presente em 5% da área cultivada.

1 Comentário

  • A ferramenta, ou melhor a tecnologia Clearfeld em breve será substituida por outras, com espectro maior para controle de invasoras e mais produtivas.
    O arroz vermelho e o preto resistentes existentes em grande parte das lavouras gaúchas, quando levam um ”banho” de Kifix, Only ou os Imazatapir genêricos, ficam dando risada e pedindo mais para se refrescarem.
    Não controlam mais nada, o capim arroz é outra invasora resistente e não se entrega mais aos ditos cujo herbicidas.
    Se não fosse a soja salvadora em rotação com o arroz, a maior parte das lavouras do estado já estariam condenadas e abandonadas para o cultivo.
    Que venham novas moléculas para tratamento de inços, pois a tecnologia Clearfeld está com os dias contados.

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