BB anuncia R$ 5,2 bilhões para a nova safra

Volume de recursos aumenta 10,78% com relação ao ano passado para o Rio Grande do Sul.

O Rio Grande do Sul terá R$ 5,243 bilhões para a2005/2006, 10,78% a mais do que na safra passada e em torno de 20% do total nacional. O maior crescimento foi no volume de recursos para a investimentos, que aumentou 36,01%. Serão 930,2 milhões. Para custeio, serão destinados R$ 3,2 bilhões, com incremento de 5,28%. A comercialização receberá R$ 1,09 bilhão. Do total, R$ 1,5 bilhão serão aplicados na agricultura familiar. Os números foram anunciados ontem, na Expointer 2005, pelo vice-presidente de Agronegócios e Governo do Banco do Brasil, Ricardo Conceição, que assinou convênio de cooperação técnico-financeira com o Estado, para aplicação dos recursos. Já foram liberados R$ 250 milhões no Rio Grande do Sul.

Os valores de setembro devem ser anunciados hoje pelo ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues. ‘Os contratos de financiamentos devem ser acelerados a partir de agora, com a definição da prorrogação das dívidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN)’, afirmou o vice-presidente do Banco do Brasil, que fez um apelo para que os produtores não percam o prazo de 15 de setembro estipulado pelo CMN. Ricardo Conceição estima em cerca de R$ 1,3 bilhões o montante a ser prorrogado no país. No Rio Grande do Sul, o gerente de Agronegócio do Banco do Brasil, José Kochhann, calcula que a dívida dos produtores de arroz, referente às parcelas de julho e agosto, fique entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões.

Ao contrário da prorrogação das dívidas, que já podem ser negociadas nas agências do Banco do Brasil, com a apresentação do comprovante de depósito do produto, a busca por financiamentos para a soja transgênica não certificada terá que esperar. De acordo com Conceição, o banco aguarda publicação do decreto presidencial para atender a demanda. O governador Rigotto pediu um ‘olhar diferenciado ao Rio Grande do Sul’, devido à seca e à descapitalização dos produtores. O secretário Odacir Klein enfatizou o pedido, argumentando que a necessidade de crédito este ano é maior.

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