Bem além da tecnologia

“É indispensável para o mundo que sejamos eficientes produtores de alimentos”

 

Estudos internacionais apontam que o Brasil é um dos países que menos investe em tecnologia entre os integrantes do G-20. Essa é uma meia-verdade. Se dependesse do agronegócio, e em especial de cientistas e produtores do ambiente arrozeiro, estaríamos entre os maiores. O crescimento tecnológico, de qualidade genética, manejo sustentável e eficiente na agropecuária tem sido um dos pilares para que o país se torne indispensável ao mundo como fornecedor de tecnologias. E de alimentos. E há novos impulso.

Nesta edição, apresentamos um conjunto de informações que não apenas antecipam alguns dos temas que serão detalhados, esmiuçados, no Congresso Brasileiro do Arroz Irrigado, mas, também, traduziremos os resultados práticos dessas tecnologias transferidas ao modo de produção. Produzir alimentos no Brasil, e em todo o mundo, bem sabemos que não é fácil. E o arroz, segmento que ainda sofre gigantesca interferência política em vários continentes, é mais difícil ainda.

Mas os brasileiros, apesar dos percalços, dos altos custos, da falta de renda, têm buscado soluções. E tecnologias, como diversificação, intensificação, entre outras, são algumas referências para tornar viável uma atividade multissafras e deixar a monocultura.

O arroz segue como carro-chefe das terras baixas, mas agora tem companhia, e das boas, com soja, milho e pecuária. E, quem sabe, trigo. É indispensável para o sul, é indispensável para o Brasil. E é indispensável para o mundo que sejamos eficientes produtores de alimentos.

Boa leitura!

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