Brasil deve alcançar cerca de 150 mil t exportadas de arroz em outubro

 Brasil deve alcançar cerca de 150 mil t exportadas de arroz em outubro

Quebrados garantem movimentação do porto de Rio Grande. Imbituba surge como base de grão em casca para a Venezuela.

O Brasil deverá aproximar-se das 150 mil toneladas de arroz exportados, em base casca, a partir dos terminais graneleiros dos portos de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, e Imbituba, em Santa Catarina. Cerca de 62 mil toneladas de arroz em casca que seguiram para a Venezuela compõem a maior parte da carga movimentada, seguidos por 32,3 mil toneladas para o Senegal, 26,25 mil com destino não nominado e 21 mil toneladas para Serra Leoa. “Uma carga pode atrasar e sair só no dia 1º de novembro, portanto poderá entrar no relatório de novembro”, explica o analista da Planeta Arroz, Cleiton Evandro dos Santos.

O volume de vendas é expressivo, levando em conta que em setembro a negociação total alcançou menos de 80 mil toneladas em embarques. “Também é importante levar que nesta conta não entraram os contêineres”, acrescenta.

Segundo o analista e editor de Planeta Arroz, o volume de importação em outubro será menor do que o previsto por problemas com parte das cargas da Índia e da Guiana. “Os barcos dos EUA só chegam em novembro, e temos problemas sérios de atraso com a compra de contêineres na Índia. A coisa pode ficar ainda pior com as notícias de que há embaraços na liberação do produto da Guiana, onde a disponibilidade também não é muito grande”, avalia.

Entende que com os atuais patamares de preços no mercado internacional, o Mercosul seguirá sendo o grande fornecedor do Brasil. “Embora tenha gerado uma expectativa de movimentar pouco mais de 250 mil toneladas de negócios a isenção da TEC sobre as importações de terceiros países, o que estamos vendo são muitos problemas para viabilizar as operações que não têm origem nos EUA. A Índia tem uma demanda muito maior do que a sua capacidade logística por causa dos preços abaixo dos praticados por outros fornecedores da Ásia. Acredita-se que vai aumentar seus embarques de 10 milhões para 14 milhões de toneladas, mas devemos lembrar que é o segundo país em números de contágios de Covid-19 no mundo, o que está afetando sua capacidade de embarque”, finaliza Santos.

2 Comentários

  • Tudo indica então que o arroz ”baratinho” importado da Índia chegará em plena colheita, em fevereiro, quando já haverá disponibilidade de arroz novo ofertado no mercado interno, comprovando a inutilidade destas importações de fora do bloco.
    E é obvio que é tudo que a indústria quer, vai arriar os preços na safra e fazer as famosas ”misturinhas” do nosso arroz com a porcaria do arroz importado da Índia, baixando a qualidade do produto ofertado nas gôndolas e aumentado seus lucros junto ao varejo, e o consumidor como sempre, sendo prejudicado em preço e qualidade!!!
    O governo engoliu a isca da TEC com anzol e tudo !!

  • Seu Carlos eles não contavam com esse La Nina, o fracasso da lavoura paraguaia e que as exportacoes seguem bombando! Mas q o objetivo é baixar pros 60 pila é nitido! A industria nunca foi nossa parceira. Me admira a Federarroz dizer que os preços não vão caa as ir! Pra que importar se seguimos exportamos! Vem porcaria e mandamos arroz bom! Povão que se lasque com o arroz asiatico. O Brasil é isso ai! Quem nao acorda é o nosso povo!

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