Brasil deve seguir exemplo do Uruguai nas exportações

Opinião é do presidente da Associação de Cultivadores de Arroz do Uruguai, Ernesto Stirling.

O presidente da ACA (Associação de Cultivadores de Arroz do Uruguai), Ernesto Stirling, destacou a capacidade de seu país de exportar o cereal para diversos mercados mundiais, exemplo que poderia ser seguido pelo Brasil. "Atualmente, somos o sétimo maior exportador do mundo, negociando para mais de 40 países", relatou nesta tarde durante o Dia do Arroz, realizado na casa da RBS na Expointer, em Esteio. "São destinos, inclusive, os Estados Unidos e a China", enumera.

Segundo o painelista, o país cuida bastante dos recursos naturais, não cultiva sementes trasngênicas e faz a rastreabilidade. "O consumidor está cada vez mais exigente", explica, lembrando que o país exporta 95% da produção, sendo apenas 5% consumida internamente.

Além disso, o presidente destaca que o país usa o menor número possível de fertilizantes e agroquímicos nas lavouras. "Nossa boa produtividade vem  da boa rotação de culturas, pois uma fazenda pode ficar cinco anos sem plantar arroz, pela boa disponibilidade de terra disponível" frisa. Isto porque o  país cultiva cerca de 165 mil hectares com arroz por ano, sendo que há 1  milhão de hectares aptos para a cultura. Assim, faz a rotação com pastagem e gado de corte.

O país produz cerca de 1,3 milhão de toneladas em casca por safra, o que representa apenas 0,17% da produção mundial. Porém, exporta 650 mil toneladas beneficiadas por temporada, ou 2% do total global.

1 Comentário

  • Esse descanso de terra so é possivel no Uruguai que tem terras de 400h e podem fazer cortes de 100h , mas o Brasil com o novo codigo florestal só tende a diminuir as areas e saturalas com tecnologia pra conseguir tirar o máximo com uso de altos indices de fetilizantes ao contrário do Uruguai que já tem uma terra fértil e baixa acidez que dispensa uso de correcao pro plantio de soja inclusive.

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