Brasil é um dos líderes em pesquisa biotecnológica

Estimativa é que no arroz o Brasil desenvolva as primeiras cultivares num prazo de três anos.

A FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) apontou em recente relatório que vários países em desenvolvimento têm programas de biotecnologia bem avançados. Segundo o documento, Brasil, Argentina, China, Cuba, Egito, Índia, México e África do Sul estão liderando as pesquisas biotecnológicas.

A pesquisa com organismos geneticamente modificados (OGM) está mais concentrada na América Latina e na Ásia, onde, juntos, os dois continentes têm cerca de 85% do total dos estudos em países em desenvolvimento. Cerca de 35% dos temas das pesquisas estão relacionados à resistência a patógenos, 20% à resistência a pragas, e 16% associados a características de qualidade e resistência a herbicidas.

O relatório cobre tanto cultivos transgênicos como convencionais, e sugere, por exemplo, que países em desenvolvimento terão em breve novos cultivos GM disponíveis como papaia resistente a vírus, arroz tolerante a estresse abiótico (salinidade e seca) e soja com melhoramento na composição de óleo. O documento diz também que vários países em desenvolvimento têm realizado pesquisas com grande variedade de cultivos como banana, mandioca, arroz e sorgo, com características relevantes para a segurança alimentar.

O diagnóstico preliminar, intitulado “Estado da Pesquisa e Aplicação de Cultivos Biotecnológicos em Países em Desenvolvimento”, está disponível on-line, e é baseado na análise de informações da base de dados da FAO disponível em FAO-BioDeC.

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