Brasil produzirá menos arroz do que consome na safra em andamento

Apesar de todos os problemas climáticos e perdas de área registradas em Santa Catarina, o governo federal indica um aumento de 3,3% na safra daquele Estado, totalizando 1,092 milhão de toneladas.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgou na manhã de hoje (11/12) o seu segundo levantamento para a safra brasileira 2015/16 de arroz e prevê que o País produzirá menos arroz do que consome anulamente. A Conab estima a produção nacional de 11,921 milhões de toneladas, com decréscimo de 4,1% frente a 12,436 milhões de toneladas colhidas na temporada 2014/15. No primeiro levantamento, quando previa níveis inferiores e máximos para a safra, a instituição governamental esperava um volume entre 11,288 e 12,177 milhões de toneladas.

No ciclo em andamento, a Conab indica 2,207 milhões de hectares semeados, ou 3,8% a menos diante 2,295 milhões semeados na safra 2014/15. A produtividade das lavouras também deve cair em 0,3% para 5.402 mil quilos por hectare. A projeção dos técnicos federais é de que o grande produtor brasileiro, o Rio Grande do Sul, alcance uma safra de 8,130 milhões de toneladas, recuando 5,7% sobre a produção alcançada na temporada anterior, com uma área semeada de 1,083 milhão de hectares (-3,2%). O rendimento médio por área também deve ser reduzido em 200 quilos, para 7,5 mil kg/ha.

Apesar de todos os problemas climáticos e perdas de área registradas em Santa Catarina, o governo federal indica um aumento de 3,3% na safra daquele Estado, totalizando 1,092 milhão de toneladas a serem produzidas. No entanto, o levantamento foi realizado ainda no início de novembro e não leva em conta a maior parte dos danos das enchentes e temporais.

2 Comentários

  • Os “piadistas” da CONAB já deram o ar da graça, como de sempre, o plantio nem termina e eles já sabem o volume a ser colhido.

  • Se não leva em conta as perdas e atrasos com enchentes, pra que esse papo furado de aumento de producão qdo os fatos indicam o contrário , que com esses absurdos demonstra a inviabilidade de credibilidade desse órgão do governo, a CONAB.Sds.

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