Brasileiro consome 34 quilos de arroz por ano, aponta pesquisa inédita

Levantamento, encomendado pela Abiarroz à Euromonitor, também mostra que produto é um dos principais alimentos da população, de norte a sul do país.

O consumo per capita de arroz no Brasil é de 34 quilos por ano. É o que mostra pesquisa sobre o consumo nacional do cereal, realizada pela primeira vez com metodologia da Euromonitor. O levantamento, encomendado pela Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), também confirma que o arroz se mantém como um dos principais alimentos na mesa do brasileiro, de norte a sul do país.

De acordo com a pesquisa, o consumo de arroz se mantém estável no país, com previsão de leve alta de 0,2% ao ano. O Sudeste é a principal região consumidora de arroz em volume, enquanto o Centro-Oeste tem o maior consumo per capita, com 40kg por ano.

Cenário positivo

A Abiarroz destaca que a pesquisa aponta um cenário positivo para o crescimento da demanda por arroz no mercado interno. Entre os fatores que reforçam esta tendência, está o fato de o produto ser considerado acessível, barato e oferecer saciedade.

Além disso, contribuem para a expectativa promissora as pressões por saudabilidade, que levam parte dos consumidores a incluir em suas refeições o arroz orgânico ou o integral.

A alta disponibilidade de diferentes tipos do cereal e a ausência de glúten, podendo ser consumido por celíacos e pessoas que buscaram reduzir ou eliminar esse componente da dieta, igualmente sinalizam uma tendência de fortalecimento do consumo de arroz no mercado brasileiro.

A pesquisa também reforça a necessidade de ampliar o conhecimento dos consumidores sobre os valores nutricionais do arroz.

A Euromitor ouviu 2.098 consumidores de todo Brasil, em 2018, além de representantes do setor, incluindo players da indústria, associações, distribuidores, varejistas e demais atores relevantes do mercado de arroz, como profissionais da saúde.

2 Comentários

  • Semana passada sai uma matéria dizendo que o consumo reduziu 4% ano passado… Agora sai essa falando que aumentou 0.2%!!! Estão tentando tirar a bala do pé??? Acordem pessoal… O negócio do arroz para a grande maioria é redução de área… Migrar para a soja… Não adianta aumentar a produtividade se o custo aumenta junto… O produtor tem que fazer a sua parte nesse processo senão restarão meia dúzia na atividade… Consciência de classe é saber se adaptar as novas circunstâncias e aprender a tornar o negócio rentável… Se o saco custa R$ 48 para ser produzido em uma produtividade de 180 sacos por hectare ele custará R$ 55 para uma produtividade de 220 sacos por hectare… Não existe milagre!!! Existe é mais tecnologia e aplicação de insumos… Burro é quem não consegue ver isso… Além do que o excesso de produtividade força os preços para baixo… Se perde nas duas pontas!!!

  • A referida pesquisa mostra que do lado da demanda não teremos muito a fazer, pois vemos que a cada a dia, mais pessoas desempregadas vem abrindo seus food truck ofertando à população ‘alimentos’ indesejáveis a saúde, reduzindo assim o consumo do trivial (arroz e feijão). Obviamente o IRGA poderia ajudar contribuindo com parcela do CDO a fim de promover algum incremento no consumo, principalmente dos mais jovens, mas a grande verdade é que senão for atacado o lado da oferta, há solução não virá.
    Os produtores devem ter entendimento que o desequilíbrio de forças da Indústria com o Varejo é muito grande e isto atinge todas as empresas do ramo, independente de estado, por isto pra consertamos a comercialização na ponta, carecemos de redução da oferta, só assim as boas empresas serão valorizadas e consequentemente a cadeia toda será também.

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