Cadeia do arroz quer mais mudanças nos leilões

Reunido em Porto Alegre, o setor está pedindo a suspensão dos contratos privados e que os recursos sejam carreados para os contratos públicos. Limite de contratos será reduzido..

Reunida em Porto Alegre na manhã desta sexta-feira, a cadeia gaúcha do arroz decidiu pedir novas mudanças nos contratos públicos de opção do arroz. Um documento foi encaminhado na tarde desta sexta-feira ao governo federal solicitando as mudanças. A cadeia gaúcha está propondo que sejam suspensos os leilões de opção privada e os recursos sejam remanejados para os leilões públicos, o que daria para mais 50 mil toneladas.

O número de contratos por produtor pode ser reduzido para cinco, ao invés dos 10 atuais. No início, cada produtor podia se credenciar para 20 contratos. Os contratos foram reduzidos com a meta de diminuir também o ágio, que chegou a R$ 2,16 – com encargos – no leilão de quinta-feira. Participaram da reunião representantes da Federarroz, Farsul, Câmara Setorial Nacional do Arroz, Irga, Governo do RS, Fearroz e Sindarroz. O deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS) também participou do encontro e será emissário dos pedidos da cadeia produtiva junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Se o governo federal aceitar passar os recursos para os contratos públicos, o último leilão de contratos de opção seria de 200 mil toneladas. Valter José Pötter, presidente da Federarroz, informa que o setor segue buscando que o governo federal consiga mais recursos para continuar os leilões públicos.

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