Cai consumo de arroz e feijão, varejo reage

Consumo de arroz e feijão cai em Fortaleza depois do aumento de preços e entressafra.

A alta no preço dos alimentos, observada desde julho passado, afetou o consumo de certos produtos, entre eles, o arroz e o feijão. A redução do nível de compra destes dois itens também está associada ao período de entressafra. Este quadro ocorre em todo o País. Segundo o presidente da Associação Cearense de Supermercados (Acesu), Aníbal Feijó, o consumo desses dois produtos ´caiu um pouco, em Fortaleza´. Ele afirma que ´o feijão estava no patamar de R$ 0,90, agora, chega a R$ 2,00´. Diante desta situação, de acordo com Feijó, o consumidor tem procurado por outra opção, como o macarrão.

No supermercado Zezão, esses itens estão custando entre R$ 1,35 e R$ 1,59, e R$ 2,29 e R$ 2,55,respectivamente.

O Hiper Bompreço está vendendo o arroz numa faixa de R$ 1,38 a R$ 1,68 e o feijão de R$ 0,98 a R$ 2,64.

Estratégia

O Carrefour oferta desde ontem até o dia 17 de outubro, o quilo do arroz com preço entre 5% e 10% menor e mantém estável o valor do feijão. Com a estratégia, a rede aposta num incremento de vendas de 25% nas duas lojas de Fortaleza. Segundo a asssessoria de comunicação social do Carrefour, estão sendo disponibilizados para a Capital cearense 300 mil quilos de arroz e 120 mil quilos de feijão. O objetivo é estimular o consumo dos produtos.

Os dois alimentos têm diversos nutrientes que se completam. O feijão tem proteínas, vitaminas do complexo B, ferro e minerais. Uma colher de sopa de feijão tem 58 calorias e zero de colesterol.

Já o arroz possui carboidratos, cálcio, ferro e vitaminas do complexo B. A mesma medida de arroz tem 41 calorias e não tem gordura.

ALTA DE 0,84%

O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) divulgado ontem pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) registrou alta de 0,84% na primeira prévia do mês de outubro, contra 0,80% na mesma leitura em setembro. Foi a maior alta para uma primeira estimativa mensal desde fevereiro de 2003, quando o índice ficou em 0,89%. A alta de 3,65% nos preços de produtos agropecuários influenciou o índice geral.

O IPA (Índice de Preços por Atacado) subiu 1,14% na primeira estimativa deste mês, contra 1,19% na mesma prévia de setembro. O índice de Bens Finais recuou de 0,56% no início de setembro para 0,47% na estimativa divulgada ontem, com a desaceleração no subgrupo alimentos processados, que caiu para 1,01%, contra 2,34% há um mês.

O indicador referente a Bens Intermediários subiu 0,29% no início deste mês, contra 0,26% no início do mês passado. O destaque entre as altas dos itens que compõem o índice foi o subgrupo materiais e componentes para a construção, que subiu 0,35%, contra 0,08% há um mês.

Houve recuo nos preços de bovinos (0,92% para -1,88%), leite in natura (5,73% para 1,96%) e arroz em casca (5,81% para 0,48%). Em alta ficaram soja em grão (6,19% para 8,28%), mandioca (2,61% para 8,47%) e tomate (-9,89% para 9,13%).

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