Camil compra Santa Amália por R$ 410 milhões e ingressa no ramo de massas
(Por Roger Dias, O Estado de Minas) Com investimento na casa dos R$ 410 milhões, a Camil Alimentos S.A. anunciou nesta segunda-feira (16/8) a compra da Pastifício Santa Amália, empresa mineira com sede em Betim, na Grande Belo Horizonte. O acordo marca a entrada da companhia no ramo de massas, juntando-se aos segmentos do arroz, dos pescados e do açúcar.
O contrato prevê que a Camil assuma uma dívida de R$ 150 milhões da companhia mineira, fundada em 1954, que é líder no comércio de massas em Minas – obteve 41,5% de participação em venda no estado e 7% em todo o país. No ano passado, a Santa Amália teve receita líquida de R$ 476 milhões.
O acordo com a Camil também repassa a totalidade de ativos da companhia mineira, incluindo a planta industrial localizada em Machado (MG), com capacidade produtiva de aproximadamente 105 toneladas por ano, além de seis centros de distribuição e mais de 950 colaboradores.
O diretor-presidente da Camil, Luciano Quartiero, vê com muita animação o negócio feito: “Desde a abertura de capital da Camil Alimentos, em 2017, nossa ambição é o crescimento da companhia, sendo as aquisições um dos pilares fundamentais para essa expansão. A compra da Pastifício Santa Amália representa a entrada da Camil Alimentos na categoria de massas, que tem forte potencial para compor o portfólio da companhia”.
Ele diz que o mercado da Santa Amália em Minas foi um dos atrativos para o acordo: “Um fator decisivo para a compra foi a liderança da Santa Amália em Minas, uma região na qual a Camil vê potencial de crescimento também para as demais categorias em que já atuamos”.
As aquisições da Camil tiveram início em 2001, por meio da expansão geográfica pelo Brasil, seguida da entrada no Uruguai, Chile e Peru. A empresa é líder nos seus segmentos de atuação com marcas icônicas nos mercados nacionais e internacionais, como Camil, União, Coqueiro, Saman, Tucapel e Costeño.
Em meio à pandemia do coronavírus, a Camil registrou em 2020 uma receita líquida de R$7,5 bilhões, o que significa uma expansão de 38,4% em comparação com 2019.
1 Comentário
Enquanto isso aqui no RS vão fazer os preços do arroz despencar pros R$ 66 de novo! Adubo disparou e não tão entrega, energia eletrica subiu 20%, oleo diesel sobe toda semana! Idiota é quem confia na indústria ainda. Quem adquiriu uma gordurinha deveria guardar o arroz e não arriscar por um ano! Quem vai plantar 1000 ha de arroz deveria plantar só 800 ha… meter soja e milho no resto… E quiça uns boizinho no pasto! Fato é que vai ter que chover muito na primavera para encher as barragens! Arroz só vale quando não tem ou pouquissimos tem! Quem ainda não entendeu isso tá lascado.