Camil compra Silcom, no Uruguai, por meio da Saman
A Silcom atende mais de cinco mil clientes no ramo de alimentos, sendo líder em frutas secas, legumes, sementes, molhos e azeites no mercado do país vizinho. A companhia tem faturamento anual de 23 milhões de dólares, segundo informou a Camil em comunicado.
“A Silcom trará complementaridade às operações da Camil no Uruguai, aumentando sua cobertura atual e permitindo crescimento das atuais categorias de produtos”, diz trecho do documento.
Com baixa alavancagem, a Camil tem mostrado interesse em novas aquisições no Brasil e na América Latina. A conclusão da aquisição Silcom está sujeita a condições.
12 Comentários
Estão “anos luz” a frente de todas as demais indústrias de arroz aqui do Brasil. Parabéns, que continuem crescendo e gerando milhares de empregos Mercosul a fora.
Não vou ser tão “baba ovo” como outros comentaristas. Penso que o monopólio a nivel de Brasil e Mercosul precisa ser vigiado! É por ai que entram milhares de toneladas de arroz que atrapalham o nosso mercado interno! Voltemos a velha discussão de que os herbicidas, o adubo, a uréia, o maquinário, os impostos, os arrendamentos, a energia elétrica custam 50% a menos em países como Uruguay, Argentina e Paraguay! Não temos como competir com essa gente! Ninguém tem… podem até gerar milhares de empregos nas indústrias, mas ao mesmo tempo os produtores são obrigados a demitir seus funcionários!
E apenas complementando tal indústria acaba por gerar empregos no Uruguay, Argentina, Paraguay e Peru, menos aqui no Brasil… A renda fica circulando nesses países e quando a Matriz fica sem produto aqui trás de lá… Dai é fácil coordenar a lei da oferta e da procura! Risco zero! O milho vai valer uma fortuna com a seca no norte do RS… O mercado da soja não é controlado por essa gente! Plantem qq coisa menos arroz na próxima safra!
Ta ai o esforço do arrozeiro! Se mata trabalhando prá vender o arroz por uma merreca e essa gente comprando tudo! Eles podem pagar mais pelo nosso arroz, mas preferem monipolizar o setor! Acorda gente…
Está vivo Sr. Flavio, o senhor faz o que mesmo??? Eu sempre deixei claro que trabalho na indústria de arroz e o senhor, já falou que não é produtor, da indústria nem precisa falar, acho que o senhor deve ser mesmo o tal papagaio de pirata, que fica só repetindo o que ouve.
Quanto ao seu comentário, demonstra que seu conhecimento é nulo a respeito do assunto e não cabe debate. Minha sugestão é que o senhor vá estudar primeiro.
Bem colocado Flavio. Produtor que vender arroz a 64 reais não planta de novo. O negócio é diversificar, plantar soja, milho, pecuária… não dá pra depender do arroz.
Sr. Michel, a indústria tenta de todas as formas reduzir custos para se tornar competitiva no mercado. Engraçado, não vejo nenhuma mobilização por parte das entidades de classe falando aqui ou em qualquer outro órgão de impressa sobre projetos ou ideias a serem apresentadas aos governantes afim de reduzir custos de fertilizantes, diesel e demais insumos agrícolas, querem exportar arroz em casca e ferrar com a cadeia produtiva nacional, pois bem, que façam. Fácil mesmo é pagar qualquer preço pelos insumos e repassar para as indústrias, além disso o arroz na gôndola dos supermercados a R$ 20,00 o pacote de 5kg vem os órgãos de defesa do consumidor de pau nas indústrias falando que estão se aproveitando da situação, fala sério, é lenha de tudo que lado. Sempre falei, o produtor que não fizer gestão profissional do seu negócio vai desaparecer, o mercado é cruel e não adianta colocar a culpa nas indústrias. Outra, quem não estiver satisfeito, planta milho, soja, trigo, cria gado, vende as terras e vai viver de renda, faz qualquer coisa, mas não fica enchendo o saco e achando culpados. Hoje para vender volume de arroz, o preço que a indústria poderia pagar, seria no máximo R$ 58,00 livre ao produtor e arroz com renda acima de 62 e deu, sem mimim, o mercado é esse e não adianta chorar, o povo brasileiro não esta disposto a pagar 20,00 por 5kg de arroz, eles querem pagar abaixo de 15,00 e para que isso aconteça, a indústria não pode pagar caro no casca. Já ouviu falar naquele ditado, “manda quem pode e obedece quem precisa.”
Seu Paulo quando o Sr. usava fraldas a minha familia ja plantava arroz… Meu pai e meu foram um dos sócios fundadores da finada Camil Ltda! Meu irmão segue plantando no Itaqui… Meu primo (Valdir Schmidt – Raroz) é o maior produtor individual de arroz do País! Não planto mais mas arrendo minha propriedade pro meu irmão! Cansei de produzir prá enriquecer a indústria e enriquecer picaretas almofadinhas que nunca botaram a mão numa pá! Tenho muito orgulho da nossa tradição. Mas as coisas chegaram num ponto que os custos são infinitamente superiores aos preços! Sou administrador, contador e advogado! Hj trabalho no ramo do turismo em Gramado! Lhe convido a conhecer nossa cidade… Será bem recebido!
* meu pai e meu tio…
Enqunto isso lhe sugiro ficar “babando ovo” deles que pode ser que te dêem uma representaçãozinha deles ai em três de maio dai o Sr. para de vender farelo de soja e milho ai no noroeste pros coloninho!
Sr. Flavio, tá agora entendi a história o ranço em seu comentário, sua família fundou ajudou a fundar uma empresa que hoje é uma das maiores indústrias da América, uma multinacional genuinamente Brasileira e que gera milhares de empregos e receita em nosso país, pelo visto a mágoa é grande seu Flavio, talvez o senhor, como a segunda geração dos sócios fundadores quisesse estar lá, no topo e a frente da administração, infelizmente ou felizmente, até por que não conheço a profundamente a história da Camil, isso não aconteceu e hoje o senhor assiste sentando o sucesso da empresa e com rancor mete o pau em todas as indústrias de arroz. Daqui para frente nem vou mais lhe mencionar em meus comentários, por que sei que a sua causa é pessoal.
Sucesso no seu negócio voltado ao turismos, a pandemia graças a Deus esta passando e vai bombar novamente o ramo do turismo.
E para finalizar, seu irmão esta amargando mais ainda os preços, se para o proprietário esta ruim, me diz o que sobra para o arrendatário que tem mais essa conta para pagar.
Bons negócios.
Não existe mágoa nenhuma… Tu és especialista em colocar palavras na boca dos outros… Narrativas… A esquerda criou muito esse tipo de gente… Lamento… Minha indignação é contra indústrias que buscam o monopólio do setor… Que controlam os preços e que não estão nem ai para os produtores! Usam e abusam do Mercosul para nos esgoelar! Ano que vem vai vir o troco! Depois não reclamem que o produtor fica segurando o produto. Vai ter troco! A Federarroz foi pedir ajuda junto ao Ministério e levou um sonoro não! A Camil e as industrias nao geram nem 1/3 dos empregos que nós produtores geramos! Mas é bom o Sr trazer a opinião da industria. É excelente que quem produz sintam a indiferença com o produtor e voltem pra soja, pecuária, milho, trigo, pecuária! A indústria tem que correr atrás de nós e nós não podemos depender só deles!