Celíacos já têm mais opções à mesa

Mundo Verde lança campanha “Com ou sem glúten?”, que oferece informações e dicas de alimentos para quem sofre de hipersensibilidade à proteína.

Nos Estados Unidos e na Europa estima-se que uma em cada 200 pessoas tem a doença celíaca, intolerância permanente ao glúten. No Brasil, a estimativa é de uma em cada 600 pessoas enfrentem problemas de saúde por não poderem ingerir esta proteína presente no trigo, aveia, cevada, centeio e malte. Mas nos últimos anos, com o surgimento de novos produtos no mercado de alimentação, os celíacos passaram a ter motivos para sentar-se à mesa sem sofrer riscos e já podem celebrar datas especiais sem culpa.

Maior franquia de lojas de produtos naturais e orgânicos da América Latina, o Mundo Verde acaba de lançar a campanha “Com ou seu glúten?”, que oferece informações nutricionais sobre a doença celíaca por meio do site www.mundoverde.com, de folhetos explicativos e peças em pontos de venda. A rede dispõe de um mix de produtos prontos indicados para atender às necessidades dos celíacos, como farinhas, pães, torradas, biscoitos, cookies e bolos, macarrão, barras de cereais, cereal em flocos, snacks, massas de pizza, chocolates e alfarroba, quinua (grãos, farinha, flocos, macarrão), entre outros.

Produtos que naturalmente são isentos de glúten, como barras de arroz com açúcar, pipoca de milho de canjica, frutas desidratadas, frutas oleaginosas, arroz integral, milho, soja e derivados, leguminosas (feijões, ervilha, lentilha), frutas e hortaliças também são ideais para quem possui a doença. “O celíaco vive com qualidade de vida e não manifesta os sintomas da doença desde que cumpra a dieta”, ressalta a nutricionista da rede, Flávia Morais.

Segundo ela, os portadores da doença devem estar sempre atentos aos rótulos, embalagens e bulas, que nem sempre contêm a composição correta ou bem clara dos ingredientes. “Se, entre os ingredientes, houver trigo, aveia, centeio e cevada, mesmo que não esteja escrita no rótulo a expressão ‘Contém Glúten’, o alimento não deve ser consumido por quem possui intolerância ao glúten pois estes ingredientes contêm a proteína”, destaca a nutricionista.

Alimentos indicados para celíacos.: Farinhas sem Glúten – misturas à base de farinha de arroz, fécula de batata e fécula de mandioca ou farinha de banana ou farinha de quinua para preparo de pães, bolos, cremes, molhos, empanados.

Pães e torradas sem glúten – feitos com ingredientes como abóbora, fécula de mandioca, aipim, mandioquinha, soja e batata.

Biscoitos, cookies e bolos sem glúten – elaborados com amido de milho, fécula de mandioca, fécula de batata, farinha de arroz e com sabor de coco, gergelim, gengibre, cravo entre outros.

Macarrão sem glúten – massas nutritivas feitas à base de arroz ou feijão ou quinua.

Barras de cereal sem glúten – feitas com quinua e frutas desidratadas.

Cereal em flocos sem glúten – flocos de milho e de quinua para adicionar a frutas e vitaminas.

Chocolates e Alfarroba – alternativas sem glúten aos chocolates convencionais.

Snacks sem glúten – soja torradinha e snacks à base de milho.

Sugestões Mundo Verde de produtos sem glúten: – Cabelinho de anjo Quinua Real orgânica e certificada (200g) | – Flocos de Quinua Real orgânica certificada (250g) | – Farinha de Quinua Real orgânica certificada (350g) | – Granola Gaiatri (flocos de arroz, flocos de milho light, farinha de linhaça, semente de linhaça, gergelim, extrato de soja, açúcar mascavo, uva passa e castanha do Pará) (200g) | – Torradas sem açúcar Amina com fécula, mandioca, batata salsa, óleo de arroz, ovos e sal (150g) |- Bolacha com chocolate Amina com farinha de arroz, fécula de batata e de mandioca, açúcar, gordura de côco, chocolate de ao leite, fermento químico em pó e sal (220g) | – Good Cookies – gotas de chocolate – biscoitos integrais de soja (2 unidades – 33g) | – Salgadinho Okaki torrado de arroz com gergelim, alga marinha, arroz apimentado (100g).

Saiba mais sobre a doença celíaca: O que é? – A doença celíaca não é uma alergia, mas sim uma doença auto-imune caracterizada por lesão da mucosa do intestino.

O que causa? – O fator desencadeante da doença celíaca é o glúten, que dá elasticidade e ajuda as massas a crescer. Portadores da doença celíaca não conseguem digerir o glúten e por isso ele deve ser excluído da dieta dessas pessoas.

Como se manifesta? – A doença geralmente se manifesta na infância, entre o primeiro e terceiro ano de vida, podendo, entretanto, surgir em qualquer idade, inclusive na adulta.

Quais os sintomas? – Os sintomas incluem diarréia crônica ou prisão de ventre, flatulência, pouco ganho de peso e erupções na pele. Pode também se manifestar de forma atípica, principalmente em adultos, através de fadiga excessiva, irritabilidade, anemia resistente ao tratamento, infertilidade e osteoporose.

Como identificar? – Para diagnóstico da doença celíaca é necessário exames e biopsia do intestino delgado.

Como tratar? – O tratamento é seguir uma dieta rigorosa, sob orientação de nutricionista e/ou médico, que exclua do cardápio todos os alimentos e preparações que contenham glúten. A remoção do glúten da dieta resulta na regeneração do intestino, além de acabar com os sintomas na maioria dos pacientes.

Quais os cuidados especiais? – Evitar o glúten da dieta requer leitura cuidadosa das informações contidas nos rótulos das embalagens dos alimentos. A Lei nº 10.674, de 16 de maio de 2003 obriga que os produtos alimentícios comercializados informem sobre a presença de glúten, como medida preventiva e de controle da doença celíaca.

Quais são as opções de alimentos? – Como alternativa, o celíaco usa arroz, milho, mandioca, polvilho, batata, quinua, farinha de banana e soja.

Mundo Verde – www.mundoverde.com // Alô Nutricionista – 0800-222528 (segunda a sexta-feira, das 13 às 18 horas) | Acelbra – Associação dos Celíacos do Brasil – http://www.acelbra.org.br/2004/faq.php

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