Chuvarada não chegou a causar grandes prejuízos ao arroz

Mesmo com as medições que registraram volumes que passaram dos 400 milímetros acumulados em algumas localidades desde 1º de janeiro, não há registros de ocorrências emergenciais por inundação.

As lavouras de arroz, de um modo geral, têm apresentado bom desenvolvimento vegetativo com as chuvas que vêm caindo desde a virada do ano. Apesar de serem aparentemente até excessivas, as precipitações não acarretaram em danos significativos aos sistemas de produção, pois não foram registradas enchentes de grandes proporções.

Mesmo com as medições que registraram volumes que passaram dos 400 milímetros acumulados em algumas localidades de Cachoeira do Sul desde 1º de janeiro, não há registros de ocorrências emergenciais por inundação porque as chuvas ocorreram em intervalos de três a quatro dias, em média. “Teríamos problemas se a chuva continuasse e o Rio Jacuí subisse até sair do leito”, salienta o engenheiro agrônomo Pedro Hamann, coordenador regional do Irga.

Além disso, como as últimas chuvas ocorreram já na fase de desenvolvimento das plantas, elas se tornam mais resistentes a inundações ocorridas em pontos isolados, o que elimina a necessidade de replantio. “Se este mesmo cenário tivesse ocorrido em outubro, certamente os produtores teriam amargado um outro prejuízo”, explica Hamann.

Nesta fase, é recomendável que o produtor fique atento à possibilidade de ataques fúngicos (brusone) e faça o controle de plantas invasoras. Períodos mais sombrios também são fatores que atrapalham o desenvolvimento da planta.

Cachoeira do Sul encerrou o plantio do arroz na última semana de dezembro com os 30,1 mil hectares que haviam sido previstos inicialmente, logo na largada da safra 2016/2017. A expectativa é de que a produtividade fique em cerca de 7 mil quilos por hectare.

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