Cinco aviões e 16 toneladas de sementes de arroz são apreendidos no Rio Grande do Sul
Uma das aeronaves apreendidas durante a operação
Aeronaves não possuíam licença ambiental e o arroz era pulverizado com defensivos agrícolas sem registro no Brasil.
Cinco aeronaves e 16 toneladas de sementes de arroz foram apreendidas em uma operação conjunta do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul.
As ações fazem parte da Operação Demeter, que busca combater o contrabando de agrotóxicos e irregularidades em empresas de aviação agrícola, e foram realizadas de segunda (23) a sexta-feira (27) nos municípios de Uruguaiana, Itaqui e São Borja, todos na Fronteira Oeste do estado.
A soma das multas chega a R$ 1,5 milhão. As aeronaves foram lacradas e mantidas com os proprietários como depositários.
Como os aviões não possuíam licença ambiental e o arroz estava sendo pulverizado com defensivos agrícolas sem registro no Brasil, foram coletadas amostras de sementes para exames laboratoriais e o plantio foi proibido por medida de segurança ambiental e à saúde pública.
De acordo com o chefe do Ibama em Uruguaiana, Sinval Kist, operações como essa já foram realizadas nos últimos dois anos nas regiões Central e da Campanha.
5 Comentários
Gostaria que esses honoraveis defensores ambientais pudessem efetivamente tb atuar no sentido de controlar esse arroz que chega via mercosul para a mesa dos brasileiros e, que houvesse uma maior equalizacao entre os agrotoxicos utilizados no bloco… Nao haveria a necessisade dessas operacoes… E todo esse trabalho ambiental vem comprovar aquilo que ja sabemos… No Uruguay, na Argentina e no Paraguay utilizam agrotoxicos que nao sao permitidos no Brasil, de alto valor residual, e que estao sendo consumidos aqui dentro sem nenhum controle… Se nao tiver inspecao do Brasil nao poderia entrar… Quando é que vao tomar atitude nesse sentido? Sera que é somente com o leite e a carne que se preocuparão sempre??? Quantos milhares de canceres terão que surgir ainda para que alguém tome uma atitude séria??? Bota povinho acomodado esse brasileiro tchê…
Nossos órgãos reguladores ambientais, IBAMA E FEPAM respectivamente federal e estadual bem que poderiam coletar amostras de arroz importado do MERCOSUL principalmente do Paraguai onde o uso de agrotóxicos produzidos na China é usado livremente, que é o que realmente pode fazer mal a população.
Fica claro que são órgãos que possuem somente a finalidade de arrecadar valores através de multas exorbitantes que não condizem com a realidade agrícola do RGS. Estamos vivenciando uma crise de preços e custos histórica e para nos ajudar, sofremos uma fiscalização incoerente por parte destas instituições, que em nada ajudam os produtores de arroz através da postura prepotente e arrogante de seus agentes fiscais.
Insisto, o foco deste tipo ação deveria ser voltado para uma fiscalização fitossanitária para controle de arroz contaminado com agrotóxicos não permitidos por nossa legislação que entram livremente por nossas fronteiras.
É uma incoerência total, pois foge totalmente do bom senso diligências como essas que deveriam serem voltadas para onde realmente está o problema,
Muito bem colocado os comentários acima, esses orgãos teriam que fiscalizar lo arroz que entram do Mercosul no Brasil.
Pelos comentários e informaçoes que recebi de Itaqui e Sao Borja esse pessoal dos orgaos ambientais está multando por qualquer coisinha… Sao multas de 80 mil pra manchas de oleo dentro dos galpoes… estao invadindo casas de funcionarios exibindo pistolas automaticas… mas dai é pra acabar… cade federarroz, farsul, deputados, senadores que não tomam nenhuma atitude protetiva? Desse jeito vai faltar aviao pra aplicar defensivos esse ano!!! Governo morto de fome… Mas é prá acabar mesmo!!! enquanto isso o povão comendo arroz envenenado de fora… Vamo acordar pessoal!!! É uma paulada atrás da outra!!!
Caríssimos. A bandalheira rola frouxa nas altas esferas da república. A produção primária sofre uma crise terrível (arroz, leite, carne, trigo, milho). As multas e apreensões aplicadas na fronteira são um escárnio. Ações como esta propiciam reações como a ocorrida recentemente Humaitá no Amazonas. Um dia a coisa estoura. Sds