Clima favorece colheita do arroz no Rio Grande do Sul

Arrozeiros estão obtendo rendimento de até 8 mil quilos por hectare.

O clima do início do outono tem favorecido os trabalhos da colheita na cultura do arroz, que atingem 45% do total cultivado no Estado, segundo informações da Emater. Ainda restam cerca de 47% da área já pronta para ser colhida, uma vez que as lavouras já completaram sua maturação.

A produtividade varia de 7,2 mil quilos por hectare a 8 mil quilos por hectare. A qualidade dos grãos também é considerada boa pelos produtores, que não encontram dificuldades ao comercializá-lo.

No milho, a colheita atinge 65% e a produtividade das lavouras, que ultrapassa os 10 mil quilos por hectare, tem surpreendido os produtores, pois a média estadual é de 6 mil quilos por hectare.

As lavouras mais tardias, cerca de 10% do total, também se encontram em boas condições, embora em algumas áreas das regiões Campanha e Sul seja notada uma diminuição nas expectativas dos rendimentos devido à falta de chuvas mais abundantes.

A colheita da soja atinge 26% das lavouras semeadas, com rendimentos dentro das expectativas e variando conforme a incidência de chuvas em cada região.

Nas localidades afetadas por falta de chuvas mais abundantes neste final de ciclo, o rendimento varia entre 35 e 40 sacas por hectare (2,1 a 2,4 mil quilos por hectare).

Já em municípios onde as precipitações não comprometeram o desenvolvimento da cultura, o rendimento tem ficado, em muitos casos, em torno de 60 sacas por hectare (3,6 mil quilos por hectare).

A média geral para o Estado segue ao redor dos 3 mil quilos por hectare. A colheita do feijão de 1ª safra está finalizando na última região de produção comercial do Estado, os Campos de Cima da Serra. As lavouras apresentam bom rendimento e ótima qualidade de grãos.

Já as lavouras do feijão safrinha se desenvolvem bem, com boa germinação e floração, iniciando a fase de enchimento de grãos em boa parte das regiões.

As condições climáticas, com temperaturas amenas na parte da manhã, se elevando durante o período da tarde, favorecem o desenvolvimento das plantas forrageiras no Estado.

Há grande oferta de pastagens nativas e cultivadas para os animais. Da mesma forma, as culturas destinadas para silagem, especialmente milho e sorgo, apresentam bom desenvolvimento, indicando a produção de silagem de qualidade.

As espécies forrageiras dos campos nativos estão com grande acúmulo de massa verde, embora a qualidade comece a diminuir, pois, nesta estação do ano, ocorre o vazio forrageiro e muitas espécies forrageiras estão mais fibrosas, concluindo seu ciclo vegetativo.

Alguns produtores realizam a prática de roçadas nas áreas de campo nativo para o controle de plantas invasoras, especialmente o capim anoni, que ocorre com maior frequência nas pastagens naturais do bioma pampa.

As pastagens cultivadas anuais de verão ainda apresentam boas condições de produção. Em algumas regiões, os produtores iniciaram o preparo de solo para plantio das pastagens de inverno, como aveia e azevém. O milho e sorgo para silagem estão no ponto de corte em vários locais.

22 Comentários

  • Boa tarde senhores:
    Sou estudante do intituto federal Brasilia, estou incubido de fazer um trabalho sobre qualquer um produto, e escolhir falar sobre arroz, o alimento que não pode faltar á mesa ddo povo brasileiro.
    preciso conhecer o cenario nacional e internacional, também saber como esta á produçõ brasileira e internaciona, locais de produção, distribuição espacial da qprodução e quaisquer outras informações interessantes e pertinente em relação ao produto, quantidadequalidade.
    necessito saber sobre o transporte escolhido, indentificar os tipos de de veiculos mais apropiado e as caracteristicas do veiculo e da carroceria necessária para o correto transporte do produto em questão.
    cpnhecer as operaçõescomplementares, taos como embarque e desembarque de mercadorias, embalagens, manuseio, movimentação aramazenagem segundo as caracteristica. saber se e nescessario equipamentos especiais para carregar e descarregar o caminhão, ou se o embarque é manual dentre outra caracteristicas;
    indentificar cuidados especiais em relaçao ao transporte, presente ou não na legislação brasileira.
    cuidado de higiene, manipulação, equipamentos de proteção, escolta, dentre outros.
    saber a respeito de normas, leis ou regras que o transportador ou o veiculo devem atender par poder transportar ese produto. exemplo; existe legislação que define horários ou periodo de transporte?
    ine rotulos ou placas especiasi ?existe legislação que define ou placas especiasi? existe legislação que defina o transportador deve passar po u um curso especializado?

    sou um consumidor autentico dessa iguaria e gostaria muito de conta com ajuda dos senhores apara concluir esse trabalho.

    na intenção de ser atendido desde ja agradeço

  • Acasio e so visitar osait do planeta arroz q vai ver a real situaçao do setor sevisitar os linqis anteriores q escrevi al guns artigos eos caroscolegas de profissao esternarao suas angustias sua preocupassao com custos e afalta de lucro amaneira como o governo trata o setor ;aliaa trata nao destrata o setor Acassio e so o começo ate.

  • Acassio: procure acessar o site do IRGA e da FEDERARROZ

  • #jurosagrícolas2015=12% ao ano… eu falei…

  • Acasio e so visitar osait do planeta arroz q vai ver a real situaçao do setor sevisitar os linqis anteriores q escrevi al guns artigos eos caroscolegas de profissao esternarao suas angustias sua preocupassao com custos e afalta de lucro amaneira como o governo trata o setor ;aliaa trata nao destrata o setor Acassio e so o começo ate.

  • Acassio em 2001 eu comprava 1000 l diesel com 25 sacosde arroz agra os mesmos1000 tenho q ter 67.5 sacos e agora sai dessa. Em 2004 vendi arroz a 38.00 agora gerreado 36.00 . A 11anos a traz , e os custos ficao a onde e com qem E so a ponta da adaga .Ate.

  • Na minha conta aqui em Camaquã, José Artur, com o óleo diesel a vista R$2,66 por litro e o preço do arroz hoje, preciso de 74 sacos para comprar 1000 l de diesel.
    Pela tua conta em 2004 quando o arroz estava em R$ 38,00/saco com 25 sacos compravas os mesmos 1000 l, hoje com o arroz a R$ 36,00 precisamos de 74 sacos., Só em um país desgovernado e cartelizado como o nosso para ocorrer tamanho descalabro.
    A cada safra a dificuldade em produzir é multiplicada, precisamos de mudanças urgente.

  • Acassio pode-se dizer que o nosso arroz e do mercosul é um dos melhores do mundo em qualidade e que que há muitos anos atrás o preco já chegou a R$42,00 a saca de 50kg em casca. De lá pra cá tudo subiu , inclusive o salário várias vezes, diesel, luz e tudo mais, então fica claro que não existe uma política séria pra ajudar o produtor, mas sim politicagem pra mesquinhar o produtor , adotando políticas pra baixar os precos. Em breve estaremos fazendo greve com os caminhoneiros se a situacao não melhorar.

  • Acassio boa tarde, como pagamento pelas informações dos nobres comentaristas mande uma caixa de lenços para aguentar a choradeira…..tem lavou que esta dando 14.000kg por hectare…..OLHO VIVO!!!!

  • Mas sabemos que 280 sacos por hectare são raros casos, porque a maioria com aumento dos custos não investiu pra tanto, mesmo porque o cenário na época de plantio foi de muitas enchentes, onde muitos não quiseram investir muito pra não se individadarem mais ainda. Com a SOJA como alternativa pra rotacão de cultura nas várzeas, e o dólar alto propício pra exportacão do arroz, os lencos caberá mais pras indústrias!!Sds.

  • Seu Antonio Paulo, não ia comentar mais nada a respeito desta matéria, mas não consegui me conter, kkkkk, o sr sempre fez comentários como dizemos nós gaúchos, puxando a brasa para seu assado, normal, sem maiores críticas, este é um espaço democrático, mas agora o amigo se excedeu, vai virar piadista ?
    14.000 kg/ha, aonde na lua ?

  • 14.000 kg/ha só lá em Fukoshima seu Antônio Paulo… Isso dá algo em torno de 488 sacos por quadra… Algum que outro lá na fronteira-oeste colherá 350 por quadra (seco)… São poucos e são aqueles que gastaram o dobro em tratamento de semente, adubo, uréia, herbicida, inseticida, aviação,etc… Alguém vai chamar esses de COMPETENTES… Mas a média no geral, pelo que se comenta por lá e aqui na Depressão Central, vai variar entre 260 a 300 sacos por quadra… Isso vai dar entre 7.500 e 8.500 kg/ha… Plantio tarde, chuvarada, baixos investimentos, enchentes, etc. contribuiu para isso… Mas não se assustem GRINGOS que não vai faltar arroz para EXPORTAR !!!

  • Me diz ai o tipo e a variedade desta semente, que eu quero comprar e plantar este ano, 14.000 kg por hectare, ai da pra vender r$ 30,00 que da lucro.

  • Senhores é só darem uma pesquisada por ai, e por ali que vão ver que existe sim colheita de 14.000kg. Já adianto…aqui na região, na região de cachoeira do sul, em camaquã e arredores….ao invés de ficarem só na frente do computador “TBC” meus amigos….

  • Caro amigo Fernando Hoerbe o sr. que é de Cachoeira do Sul… Por gentileza (se é do seu conhecimento) quantas lavouras estão colhendo 14.000 kg/ha ??? desde já agradeço ao amigo pela atenção… E se puder nos informar se a área é grande ou meia dúzia de hectares de pré-germinado ??? Abraço.

  • Como se diz tao viajando na maioneze,ao invez de falar besteira neste espaço leia o q os arrozeiros de verdade escrevem,14000k talvez com 2hc e tem q escoher bem aonde vai se medir ,vejao bem, o pedço d lavoura.

  • Olá Flavio!
    Aqui em Cachoeira do Sul a produtividade está um pouco menor que a do ano passado. Penso que vamos fechar em uns 7.200Kg/ha. Quanto à altas produtividades a gente sabe que existe alguma coisa isolada: 9.500, até 10.000Kg/ha. Agora 14.000Kg eu não conheco.
    Abraço

  • Muito obrigado pela gentileza sr. Fernando Hoerbe… peço a gentileza do amigo Carlos Nelson, da cidade de Camaquã, se o sr. pode nos informar aonde está acontecendo esse “fenômeno” de 14.000 kgs/ha em sua cidade??? se a área plantada é grande ou representativa/significante… E qual a produtividade média em seu município? E da região se possível é claro…

  • Amigo Flávio, aqui em Camaquã posso te relatar o seguinte, até dois anos atrás Camaquã plantava em torno de 50.000 ha de arroz, com água proveniente de açudes, lagoa dos Patos, rio Camaquã e principalmente da barragem do Arroio Duro que oscila de 15.000 a 20.000 ha irrigados. Hoje não faço ideia da área plantada com arroz, pois grande parte de áreas plantadas com este nobre cereal agora estão cultivadas com soja. Salta aos olhos as lavouras com esta leguminosa, a redução do arroz aqui é extremamente visível.
    Casualmente pela manhã de hoje conversei com um amigo em uma revenda de peças de máquinas agrícolas que planta 480 ha no munícipio de Tapes e ele me relatou que colheu (colheita encerrada) 15.000 sacos a menos que na colheita passada na mesma área.
    Para resumir, o pessoal conhecido e não são poucos, estão colhendo bem menos que o ano passado, ninguém esconde o fato. A variedade GURI CL largamente plantada e até mesmo o PUÍTA tiveram sérios problemas de Brusone do pescoço, mesmo com duas a três aplicações de fungicida, ocasionando queda na produção, e isto sem falar no plantio fora da época, gerando falha no enchimento de grãos e com isto alto percentual de esterilidade de panículas.
    E para encerrar, a grande maioria dos produtores aqui de Camaquã precisam de no ” MÍNIMO ” 20.000 metros quadrados ( 2 ha ) de lavoura para atingir 14.000 kg de arroz colhido. O seu Antonio Paulo deu uma bela ” viajada na maionese .” Abç.

  • Caros colegas: esse tal “Antônio Paulo (Três Cachoeiras -RS)” existe mesmo, ou é igual aos 14.000kg/há que ele afirma existir?
    Ele deve estar rindo de vocês, que estão fazendo comentários em cima de uma bobagem que ele falou só pra ver o que acontece!!! Vai ver ele avaliou essa produtividade em DOIS hectares.

  • Eu tambem gostaria de saber se alguem já conseguiu essa proeza , acho que nem no Uruguai que tem terras exelentes pro arroz, que esse ano tem colhido em torno de 7500kgh ou pouco mais, devido as chuvaradas na floracao. Anos atras li uma reportagem num jornal de Cachoeira do Sul de uma variedade que produziu mais de 20000kg por hectare, mas é óbvio que deveria ser por quadra, então seu Antônio Paulo deve estar lendo reportagens com erros de ortografia.

  • O Walter tem toda razão,pessoas como este Antonio Paulo ou estão fazendo piada , ou estão tentando conturbar nossa realidade,nosso segmento tem que extinguir este tipo de oportunismo.Enquanto muitos abandonam a tividade ,por falta de politica agrícola séria,outros chegam a tirar a própria vida entrando em depressão,o produtor é gente e temos que lutar por ele e respeitá-lo,pois atrás dele existe uma família.

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