CNA alerta: com tabela obrigatória de fretes não tem acordo

Desde sua implantação em maio de 2018 até agora, tabela de fretes teve reajuste de 6,12% contra 3,9% de inflação no mesmo período.

Na discussão a respeito do posicionamento dos caminhoneiros em relação ao Governo Federal, a CNA já se posicionou. 

Com mais um aumento confirmados pelo Governo, corrigindo a tabela de fretes anterior, Elisângela Pereira Lopes, assessora técnica da CNA, visualiza que alguns impactos devem se fazer presentes para o produção rural. Ela ressalta que os "prejuízos são inúmeros" e "já conhecidos pelo setor".

O aumento dos fretes, segundo estudo da CNA, considerando um transporte de Sinop (MT) ao Porto de Santos, reflete nos lucros de alguns produtos essenciais, como o milho. Com a manutenção da tabela, fica insustentável produzir milho no Brasil, como ressalta Lopes.

Caso a tabela seja cumprida, os produtores terão de buscar outras alternativas. No ano passado, essa situação também chegou a inviabilizar a negociação, perdendo competitividade tanto no mercado interno como também no mercado internacional.

Desde maio de 2018, o aumento de preços foi de 6,12% – ou seja, eles foram reajustados acima da inflação, impactando diretamente no produto final. Mais informações em www.noticiasagrícolas.com.br .

3 Comentários

  • Desse jeito vamos ter q parar de produzir pq a logistica é praticamente inviável. Se tem alguém competente nessa área q se habilite a resolver esse problema.

  • Esse problema não é difícil de resolver.
    Mas precisa de tempo e iniciativa.
    A iniciativa seria construir ferrovias. Isso leva tempo.
    Alguém já fez um estudo no custo de frete entre Sinop até os portos exportadores de soja, se o frete fosse com trens de carga???
    Um trem leva vários vagões. São centenas de caminhões, que deixaram de consumir diesel e queimar milharess de pneus.
    Com certeza quando isso for feito, teremos greve de caminhoneiros.

  • Por que não pode ter uma tabela de custos e preços mínimo pro arroz então ??? Estamos com o mesmo problema, se pode ter para os caminhoneiros porque não pode ter para quem produz pra eles transportarem ?

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