CNA discute PIS/COFINS. Setor do arroz esteve presente

Produtores dos diversos setores do agronegócio, cooperativas, indústrias, cerealistas e parlamentares estiveram presentes na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para discutir a MP que retirou o crédito presumido de 80% do PIS/Cofins incidente sobre as agroindústrias e cerealistas.

O objetivo da reunião realizada ontem (25/05), articulada pelo deputado federal Luis Carlos Heinze (PP–RS), mostrou-se eficaz: após três horas de troca de informações e exposições de estudos sobre o assunto, o setor saiu mais fortalecido para combater o aumento da carga tributária sobre os alimentos, principalmente, sobre os que compõem a cesta básica.

Aliás, o primeiro resultado prático do encontro já está consolidado e agendado: nesta quinta-feira 27 os diferentes segmentos do agronegócio se reúnem em São Paulo, na sede da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentos (Abia). Na pauta, a apresentação e análise de levantamentos numéricos que demonstram o prejuízo que a cadeia produtiva do agronegócio terá se for mantida a MP que retirou o crédito presumido de 80% do PIS/Cofins incidente sobre as agroindústrias e cerealistas.

– O objetivo é unificar as propostas do setor e depois discutirmos com o Governo, aponta Heinze.

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, anunciou a alguns parlamentares da Comissão de Agricultura, em reunião na semana passada, que o Governo não concederia simultaneamente o benefício do crédito presumido e da isenção dos insumos agropecuários. A notícia mobilizou imediatamente deputados que organizaram o debate realizado nesta terça-feira na CNA.

Os parlamentares da bancada do agronegócio não abrem mão dos dois benefícios. “Não podemos permitir esta oneracão excessiva no segmento. Consumidores e produtores não podem, mais uma vez, ser prejudicados”, disse Heinze.

Compareceram ao encontro o vice-presidente executivo da CNA, Pio Guerra Júnior, os deputados Luis Carlos Heinze, Ronaldo Caiado (PFL– GO), Kátia Abreu (PFL–TO), César Silvestre (PPS–PR), além de representantes da indústria têxtil, de carnes, laticínios, insumos, entre outros.

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