Colheita do arroz atrasa no Rio Grande do Sul

Percentual colhido até agora corresponde a menos de 1% da área.

A colheita do arroz está atrasada nesta safra no Rio Grande do Sul e ainda não atingiu nem 1% da área semeada, estimada em 1,135 milhão de hectares pelo serviço de assistência técnica e extensão rural (Emater/RS). Os técnicos explicam que a colheita ocorre em lavouras plantadas muito cedo, no início de setembro, na Fronteira Oeste e no Vale do Taquari, que representam no conjunto menos de 1% da área do Estado.

Segundo os técnicos, as lavouras colhidas têm apresentado produtividades dentro do esperado, entre 7 mil e 8 mil kg/hectare, “com bom rendimento dos grãos no engenho”. Eles ressaltam que o percentual colhido até agora é ínfimo e não servem para estabelecer parâmetros para a totalidade das lavouras, mas observam que é “um indicativo que os produtores poderão colher uma boa safra, caso não ocorram problemas durante a colheita que deverá se intensificar nas próximas semanas”.

Na avaliação dos técnicos as lavouras de arroz vêm evoluindo de forma bastante satisfatória nos últimos dias, sem problemas de água para a irrigação e beneficiadas pelo clima quente e pela boa insolação verificada nos últimos dias. As lavouras apresentam bom padrão e o potencial produtivo acima do esperado. Salvo casos pontuais de incidência de doenças fúngicas, provocadas pela umidade excessiva em determinados momentos, a maioria das lavouras apresentam bom estado e inexpressivos problemas sanitários ou pragas, dizem eles.

Em relação à comercialização, os técnicos dizem que nesta semana não houve alterações significativas nos preços e na quantidade ofertada, com o mercado se mantendo da normalidade. O preço médio ficou em R$ 36,82/saca de 50 kg, valor abaixo dos R$ 37,06/saca da semana passada, e próximo dos R$ 36,72/saca de média dos últimos cinco anos.

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