Colheita do arroz encaminha-se para o final de Cachoeira do Sul
Boijink: 9 mil quilos por hectare na localidade de Taboão
Expectativa é de que a produtividade média fique na casa dos 7 mil quilos por hectare.
Com cerca de 70% de sua lavoura colhida e expectativa de produtividade média na casa dos 7 mil quilos por hectare, a safra do arroz, de uma forma geral, está sendo considerada satisfatória pelos produtores rurais de Cachoeira do Sul.
O Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga) acompanha o desempenho de plantações em todo o estado e estima que a safra 2016/2017 será dentro da normalidade, devendo encerrar com uma produtividade média sem marcas de superproduções e nem de baixas extremas.
A previsão do Irga é baseada no clima, que apesar de ter prejudicado lavouras plantadas logo no começo do período de semeadura, permitiu o bom desenvolvimento da planta.
Na safra passada, especialmente por causa de três alagamentos em áreas de várzea, Cachoeira do Sul registrou uma de suas piores marcas de produtividade da lavoura arrozeira dos últimos tempos, com uma média de 6.181 quilos por hectare.
A produtividade recorde de arroz no município foi atingida na colheita de 2012: média de 7.326 quilos por hectare.
Em Cachoeira a colheita do cereal deve estender-se até o final de maio, mas quem fez o plantio mais cedo já está com a lavoura colhida, caso do agropecuarista Eder Francisco Boijink, 38 anos.
Plantador de arroz desde a juventude, na safra 2016/2017 ele cultivou 31 hectares do cereal na localidade de Taboão e comemora a marca atingida: 9,1 mil quilos por hectare.
Ele ressalta que a produtividade de sua lavoura vem aumentando ano a ano em função da tecnologia aplicada, assim como em decorrência do uso de insumos de qualidade e em dosagens acima da média habitual.
Boijink frisa que na safra 2016/2016 utilizou em torno de 700 quilos de adubo e ureia em uma área de 31 hectares, enquanto a média usual para uma lavoura deste tamanho seria de 550 quilos dos produtos.
