Colheita se aproxima de 80% no RS e rentabilidade ainda é um desafio

Os custos de produção estão próximos a R$ 45,00 a saca de 50 kg, enquanto os preços giram em torno de R$ 36,00 a R$ 37,00 a saca.

Rendimento médio está próximo de 7,9 mil quilos por hectare e área cultivada ficou em 1 mi de hectares nesta safra. Preços giram em torno de R$ 36,00 a R$ 37,00 a saca de 50 kg e custo por saca é de R$ 45,00. Leilões do Governo têm contribuído para sustentar o mercado. Ainda assim, falta de rentabilidade deve impactar planejamento da próxima safra no estado.

No Rio Grande do Sul, a rentabilidade na cultura do arroz segue como um desafio ao produtor nesta temporada. Os custos de produção estão próximos a R$ 45,00 a saca de 50 kg, enquanto os preços giram em torno de R$ 36,00 a R$ 37,00 a saca. Esse é um cenário que perdura desde o ano passado e que já impactou na área cultivada com o cereal nesta temporada.

Os produtores gaúchos reduziram a área e semearam pouco mais de 1 milhão de hectares com o arroz nesta safra. E, diante do atraso no cultivo devido às chuvas excessivas, o rendimento das plantações é menor nesta temporada e está próximo de 7,9 mil quilos por hectare. No total, o estado deverá colher cerca de 8 milhões de toneladas de arroz. Até o momento, cerca de 80% da safra já foi colhida.

"O produtor tem acumulado prejuízos com a cultura do arroz e tem feito o possível para se manter na atividade. Nesse sentido, os leilões realizados pelo Governo são mecanismos que ajudam o mercado a recuperar os preços. Nesse ano não tivemos quedas tão expressivas nos preços, em função dessas medidas", ressalta o diretor técnico do Irga (Instituto Rio Grandense do Arroz), Maurício Fischer.

Contudo, o cenário é bastante delicado e há uma expectativa de nova queda na área plantada com a cultura no estado na próxima temporada. "Devido a essa situação econômica, e os produtores não têm de onde tirar esse recurso, podemos ter uma nova redução na área cultivada no estado", reforça Fischer.

3 Comentários

  • Os números da safra estão recuando, e vão recuar bem mais , adequando-se a realidade fidedigna, pois lançar números em início de colheita em termos de produtividade e área plantada, é querer iludir os menos informados e favorecer setores da cadeia produtiva, diga-se indústria e varejo!!!!

  • vou pra soja e pro milho este ano!

  • Alguns daqueles que disseram que iam parar de plantar ano passado e insistiram nesse, finalmente desistiram. Gente com terra pra arrendar, sobrando. O último que sair apague a luz, parabéns a indústria e ao varejo. E antes que ousem responder, apresentem o percentual da indústria com falência decretadas, números oficiais. Daí comparamos com os dados recentes do setor produtivo, e podemos afirmar sem margem pro erro quem pagou o pato.

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