Com 80% da área semeada, preocupação na soja gaúcha é com Helicoverpa armigera

A afirmação é do engenheiro agrônomo Carlos R. Dellavalle Filho, que confirma forte infestação de Helicoverpa armigera no Rio Grande do Sul..

“O novo ciclo de soja já se iniciou e as primeiras lavouras apresentam um desenvolvimento normal, em geral bom enraizamento, boa nodulação, e muitos produtores já iniciaram controles pontuais de lagartas”. A afirmação é do engenheiro agrônomo Carlos R. Dellavalle Filho, que confirma forte infestação de Helicoverpa armigera no Rio Grande do Sul.

“A área semeada já ultrapassa os 80% no RS, encaminhando-se para a reta final. O que mais preocupa os produtores rurais na atual safra são as lagartas, em especial a Helicoverpa armigera e a ferrugem asiática, que poderá estar presente mais precocemente nas lavouras. Tais pragas e patógenos merecem atenção. A maioria dos nossos produtores sabe desta situação e já enfrentou a ferrugem e as lagartas em 2013, de maneira forte”, comentou ele à Folha do Nordeste.

O especialista destaca a importância de observar são aspectos relativos a tecnologia de aplicação, tais como bicos, vazão e principalmente o horário das aplicações dos produtos fitossanitários. “Estamos observando temperaturas acima dos 33 graus durante o dia, o que muitas vazes podem ocasionar fitotoxidade quando aliado a fatores como baixa umidade do ar”, explica.

1 Comentário

  • Na safra passada já tivemos sérias infestações de Helicoverpa e também da falsa medideira, que atacaram a vagem ocasionando queda de produtividade em várias lavouras aqui em Camaquã.
    Pragas de difícil controle, medidas de acompanhamento desde a emergência das plântulas devem ser tomadas, a EMBRAPA através de recomendações técnicas, alerta para o uso indiscriminado de inseticidas, pois boa parte dos convencionais não são eficientes, é necessário programar uma estratégia de aplicação, ulilisando inset. fisiológicos e também os biológicos como o Bt (Bacillus thuringensis).
    Nas aplicações aéreas a maior eficiência de controle é conseguida com o uso do MICRONAIR (AU 5000) com vazão de 10 a 15l/ha calibrado para gotas finas, em torno de 200 micrômetros, que conseguem penetrar melhor no dossel foliar atingindo o terço inferior da planta com maior número de gotas por cm quadrado.

Deixe um comentário

Postagens relacionadas

Receba nossa newsletter