Com arroz 40% mais caro, pesquisa de instituto da UFMG aponta preços de carboidratos que podem substitui-lo

 Com arroz 40% mais caro, pesquisa de instituto da UFMG aponta preços de carboidratos que podem substitui-lo

Arroz ficou 40% mais caro em Belo Horizonte

O valor da batata inglesa, por exemplo, caiu 8,75%.

O arroz ficou 40% mais caro em 2020, em Belo Horizonte, como apontou uma pesquisa do Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead). A pedido do MG1, a fundação que pertence à da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) fez uma pesquisa de preços de outros carboidratos.

De acordo com o levantamento do Ipead, o preço da batata inglesa caiu 8,75%. Já o da mandioca subiu 3%. No caso da abóbora, ficou 6% mais caro.

Sobre o aumento no preço do arroz, a coordenadora de pesquisa e desenvolvimento do Ipead, Thaize Martins, disse que o impacto foi maior no mês de setembro. O pacote de 5 kg está custando em média R$ 22.

“Nós tivemos um aumento da demanda interna nacional, muitas famílias mudaram essa rotina e passaram a consumir mais alimentos dentro de casa, principalmente o arroz. Tivemos também problemas nas regiões de cultivo, onde houve uma diminuição na área plantada, que acarretou numa colheita menor esse ano. E, também, o aumento do dólar, essa valorização cambial favoreceu a exportação. Isso trouxe desequilíbrio entre oferta e demanda e, como consequência, o aumento do preço”, explicou a coordenadora.

Para a nutricionista Janaína Goston, o segredo é ficar de olho nas porções e na variedade do prato.

“Se eu vou usar o macarrão, eu vou tentar incrementar esse macarrão com mais vegetais. Eu posso usar farinha de mandioca, eu posso usar as batatas para complementar esse prato, um purê. A gente pode também outras formas de fazer esse arroz, buscando um paladar semelhantes à textura, como o arroz de couve”, recomendou.

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