Com sobra, arroz não repete demanda de 2020 e produtores já pensam em escoar para ração
(Por Giovanni Lorenzon/Money Times) Os arrozeiros gaúchos saíram de quarta maior safra da história, acima de 8,5 milhões de toneladas, alimentada por produtividades recordes, sem o ímpeto do consumo interno e exportador igual a 2020, quando em pleno final de safra (abril/maio) os preços já mostravam solidez mesmo com a oferta maior entrando.
A inflação do arroz não deverá se repetir em 2021 e os produtores estão enxergando a alternativa de escoar parte da produção para as indústrias de ração. Aliás, segue movimento de outros grãos, com as misturadoras testando alternativas de substituição ao milho, como o sempre escasso trigo nacional.
O analista Vlamir Brandalizze tem ouvido isso dos produtores do maior estado rizicultor brasileiro.