Comer arroz na Argentina é muito mais caro que no Brasil, mas os produtores de arroz cobram quase o mesmo

 Comer arroz na Argentina é muito mais caro que no Brasil, mas os produtores de arroz cobram quase o mesmo

(Por Campo y Nación) Desde a Confederação Intercooperativa Agropecuária (Coninagro) compararam o desempenho dos preços de três alimentos com forte presença nas duas nações: arroz, leite e carne suína. Em geral, “os produtores argentinos recebem menos que os produtores brasileiros. A valorização do peso e a desvalorização do real levantam temores sobre a competitividade de um dos setores mais importantes do país: o alimentar”, observaram em relatório gerado pelo economista David Miazzo.

“O arroz na Argentina se posiciona como o mais caro dos dois países, com valor de 1,94 dólares o quilo, superando em 58% o preço médio do Brasil, que é de 1,23 dólares o quilo”, analisaram em relação aos preços na Argentina. o supermercado.

Quanto ao que os produtores recebem, relataram que “os preços apresentam paridade geral, com variações de até 2% entre os dois países”.

“Os custos de produção de arroz são muito semelhantes na Argentina e no Brasil. Porém, na Argentina é 0,02 centavos de dólar por quilo mais caro de produzir do que no Brasil”, definiram.

Por sua vez, nos supermercados nacionais, a carne suína tem um preço mais elevado e chega a US$ 3,96 o quilo. Isso representa 17% a mais em relação ao preço médio que existe hoje no Brasil.

Quanto ao preço ao produtor, Coninagro sustentou que “apresentam uma paridade geral, embora nos últimos dois meses a Argentina tenha oferecido preços mais baixos, com 1,63 US$ por kg de pés de porco”.

“Produzir carne suína na Argentina é mais caro, com valor médio de US$ 1,47 por kg, ante US$ 1,10 por kg no Brasil. A principal diferença está nos custos trabalhistas”, observaram.

Enquanto isso, na Argentina, o leite no supermercado é mais caro. A diferença é estimada em 25%. “O Brasil apresenta preços mais baixos em relação à Argentina com uma diferença sustentada de 11%”, analisaram sobre o que o produtor recebe.

Sobre os custos de produção, relataram: “Na Argentina, a remuneração do empresário por litro de leite é de US$ 0,01, 90% menor que no Brasil, onde é de US$ 0,09 como principal diferença”.

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