Comercialização do arroz em Mato Grosso está bastante lenta

Excesso de produção de arroz no Brasil e importações fazem com que falte espaço até para a armazenagem.

A comercialização do arroz segue lenta na região Norte. Em Sinop, todos os armazéns estão abarrotados de soja e falta espaço para estocagem de arroz e milho. Alguns produtores dizem que o arroz está “apodrecendo”, estocados em barracões improvisados na fazendas.

Em Nova Mutum, a situação não é diferente. Na última safra, foram plantados 10 mil hectares de arroz. A produção estimada foi de 30 mil toneladas, com uma produtividade de 3 mil kg por hectare.

Segundo Edenize Jortês, técnica da Empaer no município, até dia 30 de junho, tinham sido comercializados apenas 6 mil toneladas. Ou seja, 80% da produção do município ainda está estocada.

O presidente da Associação dos Produtores de Arroz de Mato Grosso (APA-MT) Angelo Maronezzi, explicou que cerca de 55% do arroz produzido no estado na última safra (1,1 milhão de toneladas) já foi comercializado.

– Desse total, 80% é da variedade Primavera e de 17 a 20% da variedade Cirad. O Cirad é o que está mais difícil comercializar devido a vários fatores, como o preço achatado e a queda na qualidade. Tivemos nesta safra um atraso na colheita eo grão ficou exposto por muito tempo no campo, o que prejudicou a qualidade – explicou Maronezzi.

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