Comitê conhece realidade do arroz no MA

 Comitê conhece realidade do arroz no MA

Produtores catarinenses conhecem a realidade de cultivos no Nordeste

A viagem técnica foi importante porque permitiu confrontar diferentes realidades acerca das variedades de sementes, processo produtivo, tecnologia, produtividade e comercialização.

O Comitê Educativo da Cooperativa Juriti, junto com alguns dirigentes conheceram na primeira semana de maio o sistema cooperativo e a produção de arroz no Maranhão, o terceiro Estado produtor do Brasil. Nos últimos anos, o Comitê Educativo que é formado por produtores líderes em comunidades e localidades onde estão os associados e que fazem trabalho voluntário para a Cooperativa Juriti, conheceram diferentes realidades em relação ao cultivo do cereal.

Em 2014 foi o Paraguai e este ano o Maranhão. A viagem foi patrocinada pela Bayer, junto com a Cooperativa, com os participantes assumindo também parte dos custos e as despesas de visitas turísticas e lembranças, que ficaram por conta de cada um. O Norte do País tem duas estações, o verão e o inverno, este considerado a estação das chuvas, por isso a produção de arroz dá o ano todo, de acordo com o engenheiro agrônomo Dagwin Wachholz, que acompanhou a delegação.

Segundo ele, o grupo visitou a Fecoagro e a Coopa – Organização das Cooperativas do Maranhão, além de dois produtores, um catarinense de Pouso Redondo e outro do Rio Grande do Sul, que está naquele Estado desde 1978. Eles têm grandes extensões de plantio em área irrigada.

O que chamou a atenção dos catarinenses foi o baixo custo de produção e pouca tecnologia empregada, o que, consequentemente, dá menor produtividade, mas em contrapartida o ciclo do arroz é mais curto, em média 90 dias devido à temperatura favorável, enquanto que no litoral Norte Catarinense e demais regiões do Estado, a média é de quase 140 dias.

A variedade Puitá é a predominante no plantio. Dagwin diz que por conta do clima, o arroz é plantado o ano todo. "Existem áreas em fase de colheita, outra em desenvolvimento e também em fase de plantio ao mesmo tempo". Acrescenta que os produtores daquela região enfrentam dificuldade para financiamento, como também assistência técnica e logística, que é praticamente nula.

O agrônomo da Cooperativa Juriti observa que a viagem técnica foi importante porque permitiu confrontar diferentes realidades acerca das variedades de sementes, processo produtivo, tecnologia, produtividade e comercialização. "Comparativamente, estamos muito bem", finalizou Dagwin Wachholz.

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