Conselheiros do Irga querem marcar audiência com o governador
O Rio Grande do Sul vive uma crise, mas o Irga não precisa ser puxado para dentro dessa crise.
O Instituto Rio Grandense do Arroz promoveu na tarde desta terça-feira (7) reunião com seu Conselho Deliberativo no auditório Joaquim Monteiro da Cunha, na sede administrativa da entidade, em Porto Alegre. Na pauta, o balanço do exercício de 2016, questões internas da autarquia e análise do mercado do arroz, entre outros temas.
No encontro, foi aprovada pelos conselheiros a proposta da Comissão Institucional de tentar marcar uma audiência com o governador José Ivo Sartori para tratar do problema da evasão de servidores concursados do instituto. O início da reunião foi marcado por um minuto de silêncio em homenagem ao conselheiro do Irga Álvaro Lima da Silva, falecido no mês passado.
Após a aprovação do balanço do exercício 2016, apresentado pelo conselheiro Roberto Luiz Menegheti, o conselho passou a discutir a proposta da Comissão Institucional de tentar agendar uma audiência com o governador para discutir, principalmente, o problema da saída de vários profissionais concursados da autarquia.
“Queremos mostrar ao governador a importância do Irga. O Rio Grande do Sul vive uma crise, mas o Irga não precisa ser puxado para dentro dessa crise. O Irga tem receita própria e é um órgão superavitário”, argumentou o conselheiro Fernando Rechsteiner.
Conselheiros já tiveram audiências com a Casa Civil e a Secretaria da Fazenda para tratar desse tema, por isso a decisão agora de procurar diretamente o governador. A proposta foi aprovada em votação, cabendo agora à comissão marcar o encontro com Sartori.
O diretor técnico do instituto, Maurício Fischer, apresentou após um breve relato sobre a colheita do arroz safra 2016/2017. O último levantamento do setor de Política Setorial do instituto, da semana passada, informa que 4,5% da área plantada no Estado já foi colhida. “Ainda estamos no início da colheita”, lembrou Fischer.
O diretor comercial, Tiago Sarmento Barata, enfocou na sequência o panorama e as perspectivas para o mercado do arroz. A maior preocupação dos conselheiros é com a queda no preço da saca do arroz em casca no Rio Grande do Sul. “Nos últimos seis dias úteis, a queda foi de 5,7% em reais e de 6,8% em dólar”, informou Barata. Ele ainda mostrou dados sobre exportação, oscilações do câmbio e falou sobre as tendências do mercado. “Nesta semana ainda teremos encontro com representantes dos governos da Nigéria e do México, na Expodireto”, acrescentou o diretor comercial.
