Consórcio líbio-moçambicano vai produzir arroz na província de Maputo
Uma parceria parceria entre a Lap (Libya Africa Investiment Portfolio) Overseas, uma empresa com capitais do governo da Líbia, e o grupo moçambicano Ubuntu, o consórcio pretende investir 30 milhões de dólares no projecto, com 10 milhões a serem aplicados na construção, em 2010, de uma fábrica de processamento de arroz.
O consórcio líbio-moçambicano Lap/Ubuntu vai iniciar o projecto denominado Bela Vista Rice, destinado à produção mecanizada e processamento integrado de arroz no distrito de Matutuíne, província de Maputo, em Moçambique, informou o jornal Notícias, de Maputo.
Uma parceria parceria entre a Lap (Libya Africa Investiment Portfolio) Overseas, uma empresa com capitais do governo da Líbia, e o grupo moçambicano Ubuntu, o consórcio pretende investir 30 milhões de dólares no projecto, com 10 milhões a serem aplicados na construção, em 2010, de uma fábrica de processamento de arroz.
De acordo com Filipe Gago, da Lap Overseas, a execução do projecto tem a duração de cinco anos, indo numa primeira fase ser cultivados nove mil hectares, esperando-se obter anualmente 40 mil toneladas de arroz.
Os investidores esperam que o projecto venha a reduzir a dependência de Moçambique em relação à ajuda alimentar e importação de arroz em cerca de 20 por cento.
Relativamente à fábrica de processamento, Filipe Gago disse que a mesma deverá empregar mais de mil pessoas.
– Vamos fazer uma produção mecanizada do arroz e será uma experiência que, para além de Moçambique, é também feita na Libéria. O nosso conceito de produção integrada é de tentar fazer a produção de arroz em mais de uma colheita anual de maneira a que a fábrica possa estar em produção de forma ininterrupta – disse.
Moçambique possui inúmeras potencialidades agro-ecológicas para a produção deste cereal, principalmente ao longo dos regadios localizados em Matutuíne, Chókwè, Nguri, e Nicoadala.
Actualmente, Moçambique consome 600 mil toneladas por ano, quando a produção interna apenas satisfaz a procura em 285 mil toneladas, sendo as restantes 315 toneladas importadas.