Cooperja conquista certificação em excelência no tratamento de sementes
(Aline Somariva, Cooperja) A semente é o principal insumo de uma lavoura, e leva toda a carga genética e potencial de produtividade. A qualidade que serão utilizadas influenciam diretamente no resultado. Uma das tecnologias altamente recomendadas para garantir a qualidade do principal insumo da lavoura é o Tratamento de Sementes Industrial (TSI). Podemos destacar como principais benefícios deste processo alta uniformidade e distribuição ideal dos produtos nas sementes, a diminuição de riscos de danos fisiológicos, e maiores índices de germinação e vigor.
Na última semana, a Syngenta através do Seedcare Institute concedeu à Cooperja o selo de certificação Seedcare, o qual atesta a excelência na qualidade das sementes e tratamento industrial de sementes de Arroz e Soja. Sendo a primeira empresa no Brasil a receber a certificação para a cultura do arroz.
A entrega foi realizada no auditório da cooperativa e estiveram presentes os representantes técnicos de vendas da Syngenta, Fernando Frandoloso e Ivan Tedesco, gerente da UBS, Célito Mezzari, assistente Técnico Bruno Cechinel, integrantes do departamento técnico, além das gerências dos setores de compras, lojas e varejo.
De acordo com Fernando Frandoloso, a conquista do selo de certificação Seedcare/Syngenta concedido a Cooperja, é uma grande conquista da cooperativa, que atualmente é a única sementeira do Brasil que trabalha com a cultura do arroz a conquistar esse selo. “O selo é uma forma de reconhecimento e diferenciação concedido pela Syngenta a um seleto grupo de sementeiros, o qual agora a Cooperja faz parte. Essa premiação é uma maneira de reconhecer que o parceiro sementeiro e a Syngenta não estão preocupados em apenas vender o insumo, mas sim com todo o processo que envolve o tratamento de sementes, desde partes ambientais, cuidado com os funcionários, assertividade de doses, entre outros. Em resumo, a cooperativa se preocupa em levar sempre a melhor semente com o melhor TSI ao produtor”, destaca Frandoloso.
O Seedcare Institute, é um renomado centro de pesquisa, desenvolvimento, capacitação e difusão tecnológica que beneficia sementeiras, produtores, comunidade científica, especialistas da área e toda a rede do campo. Está localizado em Holambra (SP), e foca no estudo do tratamento de sementes industrial. Para a obtenção do selo as empresas passam por uma auditoria externa, e precisam cumprir uma série de itens dentro de várias áreas.
As seis áreas que são analisadas e que precisam ser aprovados são:
1º. Dosagem certa, verificando que em pelo menos 10% dos lotes enviados para análise, as sementes estejam com a dose de aplicação dentro da faixa correta;
2°. Alta germinação, realizada através da verificação dos boletins de todos os lotes com TSI, a fim de garantir que a germinação esteja dentro dos padrões exigidos, com um estande de plantas planejado, fator determinante para a produtividade;
3º. Manutenção em dia, através da verificação dos comprovantes de manutenção de todas as máquinas envolvidas no processo, assim como a regulagem adequada para o bom funcionamento;
4º. Cuidado com os funcionários, tendo em vista que é necessário que a empresa cumpra as normas trabalhistas e as medidas de segurança e treinamento para o uso de EPI (Equipamento de Segurança Individual), além do investimento em mão de obra qualificada;
5º. Proteção ao meio ambiente, sendo que também será verificado o cumprimento das Normas Ambientais, o descarte correto de resíduos e embalagens e a garantia de sustentabilidade e;
6º. Conformidade com a legislação: item que está relacionado à verificação de alvarás, licenças e normas que garantem a continuidade dos negócios.
Segundo o gerente da UBS Cooperja, Célito Mezzari o certificado é uma grande conquista e reconhecimento de todo trabalho desenvolvido pela cooperativa, que vem investindo e melhorando a infraestrutura e capacitação dos colaboradores. “Os produtores e associados são quem ganham em benefícios, em utilizar as melhores sementes e com qualidade do tratamento industrial, como assertividade de dose e recobrimento”, pontua Mezzari.