Custo da cesta básica diminui em Salvador, Ilhéus e Itabuna

Participação do arroz foi com alta, mas em percentual mínimo (0,77%) no mês passado.

A ração essencial mínima definida pelo Decreto-lei 399, de 30 de abril de 1938, que estabelece 12 produtos alimentares (feijão, arroz, farinha de mandioca, pão, carne, leite, açúcar, banana, óleo, manteiga, tomate e café) e suas respectivas quantidades, sofreu redução, em fevereiro de 2016, em três municípios baianos pesquisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI, responsável pela pesquisa em Salvador) e pela UESC (Ilhéus e Itabuna).

Em Salvador, a cesta passou a custar R$ 316,24, representando uma redução de 1,24%, quando comparada ao mês anterior. Entre os produtos que registraram redução de valor está o tomate, com queda de 10,40%, seguido da banana prata (-5,48%). Os produtos que registraram aumento de preços foram: feijão rajado (6,52%), carne de segunda (3,50%), açúcar cristal (2,67%) e óleo de soja (1,91%).

Já em Ilhéus, o custo da cesta básica teve uma redução de 2,72%, quando comparada a janeiro de 2016, passando a custar R$ 347,67. Dois alimentos apresentaram redução de preços: a banana (17,63%) e o tomate (14,83%). Dos 12 produtos da cesta, 10 tiveram aumento de preço: açúcar (10,56%), manteiga (6,06%), leite (5,68%), carne (5,42%), feijão (4,10%), café (2,86%), óleo (1,60%), arroz (1,56%), farinha (1,46%) e o pão (0,96%).

Itabuna, que teve uma redução nos preços de 0,10%, teve em fevereiro uma cesta básica custando R$ 327,42. Novamente, o tomate teve destaque na queda de preço (14,09%), seguido por manteiga (3,66%) e café (3,07%). Já o açúcar foi o produto com maior aumento de preço (11,23%), seguido por farinha (10,06%), feijão (7,73%), leite (7,38%), pão (5,67%), banana (3%), carne (2,27%), arroz (0,77%) e óleo (0,54%).

Em fevereiro, o tempo necessário de trabalho para se obter a cesta básica em Salvador foi de 93 horas e 45 minutos, e o trabalhador comprometeu 43,62% do salário mínimo líquido (R$ 809,60, com o abatimento dos 8% de contribuição previdenciária do salário bruto de R$ 880) para adquirir os 12 produtos da cesta.

Em Ilhéus, foram necessárias 86 horas e 56 minutos, e o trabalhador comprometeu 42,94% do salário mínimo líquido. Já em Itabuna, o tempo de trabalho despendido para se obter a cesta básica foi de 81 horas e 53 minutos. O trabalhador, em Itabuna, comprometeu 40,44% do salário mínimo líquido para adquirir estes produtos.

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