Dia de Campo do Irga traz novidades em tecnologia e alternativas de renda para o produtor
Autoridades conhecem o sistema de cultivo em microcamalhão
Evento teve a presença do governador Tarso Genro e do secretário da Agricutura do RS, Luiz Fernando Mainardi, entre outras autoridades e produtores.
A Estação Experimental do Arroz foi palco, nesta quarta-feira (08), da exibição de novas tecnologias desenvolvidas pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) e diversos parceiros. Mais de mil produtores, de diferentes regiões orizícolas, participaram do Dia de Campo Estadual e conferiram uma ampla programação, que abordou desde estratégias de manejo ao intercâmbio científico e tecnológico até as diversas vantagens da nova semeadora de cultivo em microcamalhão, desenvolvida numa parceria do Irga com a empresa Industrial KF.
O tema “O Arroz e os sistemas integrados de produção: otimizando as potencialidades da várzea” veio de encontro aos anseios dos agricultores gaúchos que buscam alternativas de renda, diversificação de culturas e técnicas capazes de suprir outras estratégias por meio da prática.
O governador do Estado, Tarso Genro, participou ativamente do evento e destacou que a lavoura de arroz gaúcha está dando um salto de qualidade graças a trabalhos de pesquisa inovadores como esse desenvolvido pelo Irga, pois trazem uma série de vantagens para o produtor a um custo acessível. “O Governo do Estado fez seu dever de casa, trazendo uma nova tecnologia com um padrão de invenção admirável”, disse.
Para o secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, o Dia de Campo do Irga é um momento de conhecer novas experiências e tecnologias. Mainardi ressaltou que o novo sistema em microcamalhão permite que a produção seja aumentada consideravelmente, pelo melhor aproveitamento das áreas de terras baixas, permitindo a rotação com outras culturas.
Segundo o presidente do Irga, Claudio Pereira, “o instituto está fortalecido com novas alternativas para o produtor, trazendo mais segurança ao setor, por meio da assistência técnica, extensão rural e pesquisa. Ele destacou, ainda, que a tecnologia atende as necessidades dos produtores que buscam rentabilidade e sustentabilidade ambiental, com alternativas de renda, como a rotação do arroz com a soja. “A irrigação por sulco abre a possibilidade de suplementação hídrica, reduz o risco de excesso hídrico, tornando a suplementação mais segura”, explicou.
