Diálogo Conab-USDA mostra análises para a safra 2018/2019

Soja, milho e arroz estarão entre as culturas abordadas.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulga, na próxima segunda-feira (20), um panorama sobre as tendências de mercado para as commodities de soja, milho e arroz, durante o Diálogo Conab-USDA, que acontece a partir das 14h30, em Brasília. O evento também contará com a participação do responsável pelo Comitê de Estimativa de Grãos e Commodities do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Michael Joelson, que abordará aspectos da comercialização mundial e americana.

As análises apresentadas pela Conab integram o estudo Perspectivas para a Agropecuária na Safra 2018/2019, realizado por técnicos da estatal, que engloba diversos outros produtos, como algodão, leite, feijão e carnes. “O documento pode auxiliar a tomada de decisão do produtor, uma vez que traz um horizonte do comportamento das principais culturas ao combinar a avaliação do atual cenário com expectativas macroeconômicas futuras”, explica o superintendente de Gestão da Oferta da Conab, Wellington Teixeira. “As análises consideram o suprimento mundial e nacional dos produtos, além dos custos de produção, entrega de insumos, entre outros”.

As perspectivas também abordarão questões relacionadas à economia brasileira, a partir do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019, as variações do dólar, a entrega de fertilizantes, os reflexos do tabelamento de frete na agricultura e, ainda, as indicações de redução na área plantada ou a expectativa de postergar, por parte dos produtores, as compras do insumo em busca de melhores preços.

Serviço:

Diálogo Conab-USDA

Data: 20 de agosto

Horário: 14h30

Local: Auditório da Conab

SGAS – Quadra 901, Ed. Conab – Brasília/DF

13 Comentários

  • Poxa vida!!! Os americanos preocupados com o que vamos produzir e a nossa economia e agricultura ??? E nós aqui nos preocupamos com alguma coisa!!! Tudo isso é uma grande piada… Eles estão cansados de saber que estamos quebrados… Não sabem o que fazer com tanto brasileiro indo para lá porque não enxergam futuro no Brasil. Eles sabem muito bem que se não intervirem isso aqui vai virar uma Venezuela. Uma Republiqueta Comunista!!! Estão querendo é trancar nossas exportações para a China, México, Oriente Médio. Tradicionais compradores deles!!! Não adianta aumentar a produção se não temos lucro!!! Por outro lado, as multinacionais deles estão pulando fora do Brasil. Estão preocupados com o futuro do país. Não vão investir aqui enquanto não encontrarem certeza para trabalhar. Menos impostos, menos risco e incerteza, menos leis trabalhistas, menos corrupção!!! Botem na pauta…Área de arroz vai reduzir… Menos venda de adubos, maquinas, herbicidas, inseticidas, etc. para eles!!! É só com isso que estão preocupados… Enquanto isso nosso governo nada faz para exportar arroz, para vender alguma coisa para eles… Só um lado da balança sempre leva vantagem… eles!!!

  • Difícil enxergar algo de positivo neste tipo de encontro, os Americanos são nossos concorrentes diretos na produção de grãos, principalmente soja, arroz e milho, disputamos o mesmo mercado na comercialização internacional. Isto está mais para ”bisbilhotice” que para algum tipo de integração. Ou tentativa de interferência ‘leve’ em nosso AGRONEGÓCIO que vai muito bem, sustentando em boa parte a economia deste país!

  • Os americanos sempre planejaram a safra agrícola deles, por outro lado, o Brasil nunca planejou safra alguma. Vejo este encontro como positivo, quem sabe os brasileiros aprendem a planejar um pouco.
    Em 20 anos que sou produtor de arroz, já vi muita reclamação sobre a cultura, e nenhuma ação foi feita para ajustar o mercado, e evitar prejuízos aos arrozeiros por causa de preços baixos. Precisamos aprender a produzir com menor custo, apesar do custo Brasil, e equilibrar produção e consumo.

  • Verdade seja dita, podemos aprender sim baixar os custos de produção apesar do custo Brasil, vejamos: A- trabalhar menos o solo lançando a semente no meio dos torrões para economizar diesel B- Locar uma taipa onde deveria ir duas, C- Não usar adubo, D- Usar somente dois saquinhos de uréia por ha, D- Usar a metade da dose recomendada de herbicida (área levemente infestada não é grande problema) E- Irrigação intermitente para economia de água, F- Fungicida e inseticida para controle fitossanitário nem pensar, G- Economizar na mão de obra, um homem para 300 ha. ……São sugestões que levam a grande economia na lavoura, com a consequente ”’pequena”’ redução de produtividade,, que poderá ajudar a reduzir a oferta melhorando o preço de mercado. ….Fica aqui a minha sugestão para os amigos que acham que é possível reduzir bastante o custo de produção e lucrar, mesmo com preço escorchante !!

  • Apesar de radicais, estas mudanças seriam sim eficazes se todos os produtores fizerem. A produtividade iria reduzir de 8 para 4 toneladas por hectare, a despesa seria bem menor e o preço do arroz iria subir que COM certeza a lavoura daria lucro.

  • Genial tua sugestão Marcos Hanus!!!!!
    Qual o comunista que te inspirou nesta idéia brilhante??

  • Essa eu tenho que responder, Walter vc foi o comunista que me levou a está idéia. Sua idéia é igual ao governo, e o irga, produzir 10 Ton por hectare e vender a 30 reais o saco, idéia comunista, minha sugestão é produzir 4 toneladas por hectare e fazer o preço aumentar, com baixo custo de produção.

  • Pra completar, nos tempos antigos, quando não havia tecnologia a produtividade da lavoura arrozeira era muito baixa, no entanto era uma atividade lucrativa.

  • Eu achei, Marcos, que estavas brincando ao falar em produzir menos ao invés de mais. Por isso resolvi entrar na brincadeira. Mas agora percebo que estás falando sério. E, tenho para te dizer que estás remando contra o mundo e as leis da natureza (ou de mercado), mas não contra uma idéia minha, ou do Irga.
    Para essa tua idéia genial dar certo, só tens que combinar com todos os produtores de arroz do mundo, ou ao menos com os mais de 15.000 produtores gaúchos, pois a cada ano que passa estão produzindo mais arroz, e tentando ser mais eficientes na sua atividade. Isso é fato. E se eu estiver mentindo me prove o contrário.

  • O que é fato, é que com essa eficiência produtiva os arrozeiros estão quebrando.
    Se investe muito dinheiro em tecnologia produtiva que faz o preço do arroz despencar.
    Quem sabe os 15000 arrozeiros leiam minha sugestão e reflitam um pouco, se é que eles querem que a atividade seja lucrativa, porque o que vejo é competição de alta produtividade e endividamento.

  • O segredo é reduzir área. Não produtividade ou eficiência. Ou então abrir mercado externo para vender nosso excedente. Mas para um mercado certo e expansão de consumo. Só a Venezuela é muito pouco. Tinhamos que conquistar o México, arabes, China!!! Glifosato voltou… Muita soja na várzea meus amigos… Os comunistas levaram sal!!!

  • Só reduzir área não resolve se a produtividade aumentar.
    Precisa reduzir área e reduzir custos, reduzir custo ao máximo, a conta é simples, quanto menos adubo , veneno, sementes híbridos, máquinas, estes produtos sobrarão no mercado e o seus preços baixarao, por outro lado isso causará menos produção de arroz, forçando o preço a subir. É simples equilibrar a balança, mas infelizmente TODOS os arrozeiros estão seguindo o caminho inverso.
    A reclamação não serve para nada.

  • Estão descobrindo que existe a lei da oferta e procura?
    Isto já é um grande avanço!

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