Diante da seca, custos do arroz disparam em Entre Ríos pela irrigação permanente

 Diante da seca, custos do arroz disparam em Entre Ríos pela irrigação permanente

(Infocampo, Argentina) A falta de chuvas, causada pela seca e pelo fenômeno La Niña, mantém constantes as condições de irrigação para a área orizícola de Entre Ríos. Segundo a análise do Sistema de Informação da Bolsa de Cereais de Entre Ríos (SIBER), praticamente toda a área arrozeira da província, segunda maior produtora do grão na Argentina, é permanentemente irrigada, mas com a agravante, por outro lado, de que faltam as recargas das chuvas que sustentam os níveis das águas represadas.

Este ano, a área arrozeira de Entre Ríos alcança 52.000 hectares do cereal semeado.

De acordo com o Sistema, ao custo da irrigação atual soma-se o aumento do consumo de água requerido pela primeira irrigação, já que o perfil do solo estava muito seco. Nesse contexto, essas condições implicam, como consequência, que o produtor analise o abandono da irrigação nos lotes implantados .

PERSPECTIVA DO ARROZ

De acordo com o relatório semanal, o estado fenológico da cultura vai desde o perfilhamento até à diferenciação do primórdio floral e o estado, em nível provincial, resume-se da seguinte forma: 12% da área está em estado “muito bom” ; 78% em “bom estado”, 9% “regular” e “ruim” 1%.

Detalhadamente, dentro das categorias regular e ruim, há hectares que apresentaram problemas de nascimento e, portanto, estande baixo, dos quais há uma porcentagem que será replantada .
Nas parcelas onde a cultura entrou na fase de diferenciação do primórdio floral, está sendo realizada a segunda refertilização da cultura.

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