Diretor do Irga analisa benefícios econômicos da soja em áreas orizícolas

 Diretor do Irga analisa benefícios econômicos da soja em áreas orizícolas

Barata: vantagens econômicas e agronõmicas

Nas suas conclusões, o diretor do Irga acrescentou que é evidente o impacto econômico positivo da soja como alternativa nas áreas de arroz.

O diretor Comercial do Instituto Rio Grandense do Arroz, Tiago Sarmento Barata, foi um dos destaques desta quinta-feira (13) do 9º Congresso Brasileiro do Arroz Irrigado (Cbai), que ocorre em Pelotas. Barata abordou o tema “Reflexos econômicos da inserção soja no sistema de produção em áreas orizícolas” no auditório do Senac, às 8h30min.

No mesmo horário, o engenheiro agrônomo do Irga Felipe Ferreira foi o moderador da palestra “Pós-colheita, industrialização e qualidade do arroz: evolução e desafios”, apresentada pelo professor da Universidade Federal de Pelotas Moacir Elias no Salão Nobre da Prefeitura.

“Soja, parceiro de longo prazo para o orizicultor”, definiu o diretor do Irga na abertura da palestra. Barata apresentou dados sobre o plantio da soja em áreas orizícolas e sua evolução nos últimos anos, estatísticas tabuladas pelo setor de Política Setorial do instituto. “Os números revelam que a soja dá estabilidade para o preço do arroz. Mostra uma menor volatilidade do preço”, afirma.

Ele destacou alguns benefícios técnicos da rotação soja-arroz. Entre eles: favorecer a ciclagem de nutrientes; incorporar nitrogênio no solo; melhorar a estrutura física do solo; auxiliar no controle do arroz vermelho e capim arroz resistente a alguns herbicidas; e auxiliar no controle de pragas e doenças. Lembrou ainda do benefício ambiental, já que seu uso minimiza o uso de agrotóxicos agrícolas para controle de pragas e doenças e plantas daninhas. “Todos esses pontos acabam refletindo também como benefício econômico”, aponta.

Nas suas conclusões, o diretor do Irga acrescentou que é evidente o impacto econômico positivo da soja como alternativa nas áreas de arroz. “Ainda esbarramos em limitações práticas, características das áreas, por exemplo, e culturais, que precisam ser trabalhadas continuamente. A soja deve se consolidar em um índice entre 30 e 50% nas áreas do arroz”, apontou.

Barata ainda lembrou, durante a palestra, o Projeto Soja 6000, lançado pelo Irga este ano durante seminário específico realizado em Porto Alegre. O projeto leva esse nome por sua meta, que é atingir uma produtividade de 6 mil quilos por hectare.

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