Dólar fecha em forte alta e volta a R$ 5,30

Neste pregão, as atenções dos mercados foram voltadas aos dados de inflação dos Estados Unidos e aos sinais sobre a trajetória da taxa de juros na economia norte-americana.

Na semana, a alta é de 1,48%. Na parcial do mês, a queda acumulada é de 2,33%. No ano, o avanço é de 2,26%.

Cenário

Os investidores digerem nesta quarta-feira dados sobre a inflação de abril nos Estados Unidos. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,8% em abril, acelerando em relação à alta de 0,6% em março, mais do que o esperado, o que pode alimentar os temores no mercado financeiro de um período longo de inflação mais alta.

Na avaliação de analistas, uma inflação em alta pode mexer com os planos do banco central dos Estados Unidos (Fed) de manter os juros perto de zero e seguir comprando títulos, o que tende a reduzir o fluxo de dólares para países emergentes.

Na China, as commodities continuam em altas. Aço e minério de ferro registraram novas máximas nesta quarta-feira.

Por aqui, a expectativa do mercado é de que uma nova alta de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros deva ocorrer em junho. A Selic em alta aumenta a diferença entre os retornos oferecidos no Brasil ante os dos Estados Unidos e de outros mercados emergentes, o que eleva a atratividade do real, potencialmente valorizando a moeda.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o setor de serviços teve queda de 4% em março, voltando a ficar no patamar pré-pandemia. No 1º trimestre, porém, houve alta de 2,8% na comparação com o 4º trimestre.

Em Brasília, a CPI da Covid do Senado ouve o ex-secretário de Comunicação Social da Presidência da República Fabio Wajngarten.

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