Duas frentes de batalha

A frente tem conseguido poucas vitórias, mas renovou as esperanças.

 A lavoura de arroz irrigado está lutando em duas frentes de batalha para vencer a perda de renda, o endividamento e as dificuldades que atingem e podem levar boa parte dos produtores à inviabilidade na orizicultura.

A primeira é político-setorial: formada por vários núcleos de entidades, movimentos, cooperativas, indústrias e fornecedores, busca no governo federal, principalmente, mas também nos estados, vencer a guerra contra os custos de produção que derrubam a competitividade das lavouras gaúchas e catarinenses frente aos concorrentes do Mercosul e do mundo. Esta frente tem conseguido poucas vitórias, mas renovou as esperanças com a atuação da ministra Tereza Cristina, agropecuarista, que alinhou o discurso ao setor e entendeu as demandas, e o compromisso do presidente da República, Jair Bolsonaro, em auxiliar a orizicultura a vencer a crise.

Em outro campo, pesquisadores do Sul do país, principalmente, se esforçam para buscar tecnologias que também reduzam os custos das lavouras, agreguem valor ao grão e gerem renda ao rizicultor e sustentabilidade à produção. Eles concentrarão as apresentações destes temas no XI Congresso Brasileiro do Arroz Irrigado, em Balneário Camboriú, Santa Catarina, de 13 a 16 de agosto.

Dentro e fora da porteira, o produtor segue vivendo de esperanças de um futuro melhor e, de batalha em batalha, espera vencer mais esta guerra.

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