Egipcios estudam investimentos em arroz no Rio Grande do Sul
A empresa Rice, do Egito, estuda investir entre US$ 500 mil e US$ 1 milhão na produção de arroz do Rio Grande do Sul.
A empresa Rice, do Egito, estuda investir entre US$ 500 mil e US$ 1 milhão na produção de arroz do Rio Grande do Sul. O dinheiro seria aplicado em áreas experimentais de até 200 hectares, com o objetivo inicial de introduzir novas tecnologias.
A meta, segundo o presidente Mohamed El Helw, é desenvolver uma espécie de arroz árabe-brasileiro, para abastecer tanto o mercado interno, como os países árabes.
A comitiva egípcia visitou o Irga nesta terça-feira (05) e expôs o projeto que, além do Brasil, pode contemplar a África e também a Austrália. Se prosperar, novos investimentos serão feitos. El Helw disse que a produtividade média das lavouras do país chega a 10 toneladas por hectare, em uma área de 550 mil hectares.
Recentemente, o Egito suspendeu as exportações de arroz devido a crise mundial dos alimentos. A medida vale até outubro deste ano. O setor arrozeiro entende que os egípcios podem produzir o grão em solo gaúcho para atender a demanda árabe. Eles visitaram, também, a Estação Experimental do Irga, em Cachoeirinha.