Em Brasília, presidente da federação de Mato Grosso faz críticas ao “pacote”

– Se a crise é sem precedentes, é preciso tomar medidas à altura – disse Homero Pereira, presidente da Famato.

– Será que o celeiro do mundo vai ter que importar alimentos, porque nosso governo não tem condições de tomar medidas com a crise sem precedentes? Se a crise é sem precedentes, é preciso tomar medidas à altura.

A afirmação foi feita, hoje de manhã, pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Homero Pereira, durante audiência pública na Câmara dos Deputados convocada para discutir a crise do setor rural.

E acrescentou:

– Porque o governo não desonera os insumos agrícolas, a Cide, o preço do diesel? Os produtores estão angustiados, escutando o ministro [da Agricultura, Roberto Rodrigues] dizer que nos deu um alívio. Não, senhor ministro. O senhor não nos deu alívio algum.

Homero Pereira disse que o produtor não quer “empurrar as dívidas com a barriga”, mas reivindica uma solução estruturada. Segundo ele, a imagem do setor está desgastada.

– A sociedade pensa que nós recebemos do governo R$ 60 bilhões, mas na verdade, muitos de nós, por falta de rentabilidade, não podem obter novo créditos – salientou.

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