Em franco crescimento

 Em franco crescimento

Vilella: investimentos e tecnologias para o pós-colheita

A Industrial Pagé
aposta na expansão
do mercado
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O incremento da produção brasileira de grãos ao longo das últimas safras, comparado à atual capacidade estática de armazenamento instalada no país, sobretudo em nível de propriedade rural, mostra que existe um mercado em franca expansão para as empresas do setor que estiverem preparadas para atender a essa demanda. É o caso da catarinense Industrial Pagé, uma das líderes na fabricação de equipamentos para armazenagem e beneficiamento de grãos, que em 2011 registrou um crescimento real na ordem de 20%.

Em 2010, a empresa já havia alcançado uma participação de mercado acima das expectativas, contabilizando 350 obras só em território nacional. Somente no Paraná, onde há uma busca constante no aprimoramento da agricultura, a Pagé contribuiu com a instalação de 72 unidades em vários de seus municípios. “A constante modernização e otimização dos equipamentos voltados para as culturas agrícolas, faz do Paraná, nas áreas a armazenagem e beneficiamento de grãos, uma contínua e promissora fonte de negócios”, destaca o diretor comercial da industrial Pagé, Adenilson Vilella,

Esta perspectiva de crescimento, na análise de Vilella, deverá ser mantida em 2012, inclusive no Rio Grande do Sul. “O mercado de armazenagem no Brasil tem muito a crescer e vai continuar crescendo. No RS não é diferente, apesar da boa estrutura existente. Ainda teremos muitos anos pela frente até atingirmos a capacidade estática ideal para um país produtivo como o nosso”, avalia.

Para Vilella, as empresas precisam estar cada vez mais preparadas tecnologicamente para atender essa demanda. “Nós da Pagé estamos constantemente investindo em conhecimento e preparação de pessoas para atender esse mercado que cada vez mais nos surpreende com novas tecnologias e produtividades. O crescimento da produção de grãos implica, irremediavelmente, na modernização e na ampliação da capacidade estática. Como o país é uma das últimas fronteiras em produção de alimentos para o mundo, a tendência é de que o governo, através de financiamentos, venha a incentivar os produtores a se estruturarem cada vez mais”, estima.

No Rio Grande do Sul, o cenário das últimas safras – especialmente no que se refere à produção orizícola – tem mostrado que investir em armazenagem pode fazer uma grande diferença no resultado financeiro da empresa ou propriedade agrícola.

“Vamos analisar o cenário da safra de 2010/11, quando, além dos efeitos climáticos, tivemos problemas de preço no arroz. Agora imagine o impacto disso para os produtores que não têm estrutura e dependem de terceiros para todo o processo que envolve desde o transporte até a armazenagem propriamente dita”, questiona Vilella.

 

 Em contrapartida, ele observa que o produtor que dispõe de unidade armazenadora própria consegue obter ganhos maiores em função de poder colher, transportar, limpar, secar, armazenar e ainda ter o produto disponível para vendê-lo no melhor momento do mercado. “Sem dúvida, uma estrutura de armazenagem na propriedade é a garantia de rentabilidade da produção”, compara Vilella.

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