Em Rio do Sul, Cravil distribui mais de R$ 11 milhões aos associados
Somente o reajuste de produção, por saco entregue na cooperativa, rendeu ao associado em 2016 uma média de R$ 2,14.
Os associados Cravil que entregaram produção no ano de 2016 vão receber uma média de R$ 4,69 por saco de produção, proporcional ao volume entregue e ao saldo de capital. O valor total de reajuste sobre a produção será de R$ 5,1 milhões, em juros e sobras de balanço a Cravil rendeu outros R$ 6,9 milhões. Números que representam mais de 45% sobre o capital se somados o reajuste de produção, os juros sobre o capital e as sobras de balanço.
A Cravil, que faturou mais de R$ 544 milhões no ano passado, colocou à disposição da Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada na quarta-feira, dia 29, na sede da Cooperativa em Rio do Sul, pouco mais de R$ 4,1 milhões já descontados as destinações estatutárias. Valor esse que representa 17,90% sobre o capital integralizado de cada associado Cravil.
O vice-presidente da Cravil, Renato Schmidt, de Petrolândia, lembra que no início de 2016 as perspectivas não eram favoráveis, mas que o trabalho rendeu resultados excelentes. “Tenho certeza que todos os associados estão satisfeitos com o resultado da Cooperativa. Agora vamos esperar que este ano, que iniciou com preços não muito bons, possa também nos possibilitar atingir as metas propostas para 2017”.
Entre outros assuntos discutidos e deliberados durante a AGO, os associados Cravil elegeram o novo Conselho Fiscal que estará à frente da Cooperativa a partir de abril de 2017 até 31 de março de 2018, são eles: Vergílio Vento Neto (Atalanta), Angelo Dalagnollo Filho (Rio dos Cedros) e Anacleto de Mello (Witmarsum), como suplentes estão: Renato Schwambach (Rio do Sul), Erwino Bennert (Braço do Trombudo) e Gaudencio José Dalpiaz (Rio do Oeste).
Reajuste de produção
Somente o reajuste de produção, por saco entregue na cooperativa, rendeu ao associado em 2016 uma média de R$ 2,14. Valor que representa 84,5% a mais que em 2015, quando o reajuste médio por saco de produção foi de R$ 1,16. O reajuste disponibilizado ao associado através de “Vale Compras” já descontado o Funrural e a Capitalização ficou assim:
Arroz, Milho, Soja e Trigo – R$ 2,10 por saco;
Leite in natura – R$ 0,06 por litro;
Semente de Arroz e Aveia – R$ 2,50 por saco.
Feijão Preto – R$ 5,50 por saco
O associado Vanderlei Moser, de Rio do Oeste, membro do Conselho Deliberativo e do Leite diz que o resultado é fruto do trabalho conjunto. “Temos que agradecer o empenho de cada associado e colaborador que fizeram de 2016, ano com projeção de ser ruim, ter um resultado tão positivo”.