Em safra atrasada, arroz não alcançará 100% da área no RS

 Em safra atrasada, arroz não alcançará 100% da área no RS

(Por Planeta Arroz) A área plantada com arroz nesta temporada 2023/24 no Rio Grande do Sul não alcançará os 100% dos 902,4 mil hectares previstos e não deve passar de 890 mil hectares, segundo as primeiras impressões do setor. Raras regiões ainda têm plantio acontecendo e, em alguns casos, se trata de replantio de áreas afetadas por enchentes. O risco de novas enchentes, o custo e a perda em produtividade que representa a semeadura fora da melhor época recomendada pela pesquisa, além da necessidade de dar atenção às áreas de soja com o mesmo maquinário, são fatores que pesam na decisão dos arrozeiros gaúchos.

O boletim semanal de acompanhamento da semeadura da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta terça-feira, mostra que as operações estão ocorrendo em todo o país, mas indicam que em algumas regiões há atraso por excesso ou falta de chuvas.

O Brasil alcançou, até 30 de dezembro, 90,6% das áreas semeadas.

No Rio Grande do Sul, o plantio está sendo concluído e está atrasado em relação ao calendário ideal, especialmente na região Central. Os níveis dos rios reduziram depois de uma semana com menor ocorrência de chuvas, viabilizando o preparo de áreas para implantação. Os dias mais ensolarados
beneficiaram o desenvolvimento da cultura, segundo a Conab.

Já em Santa Catarina, o clima permaneceu mais seco e com nível de insolação maior, contribuindo para um melhor desenvolvimento das lavouras. As condições fitossanitárias também melhoraram à medida que as operações de manejo puderam ser realizadas.

No Maranhão, o arroz sequeiro segue em plantio, especialmente nas regiões Norte, Central e Sul. As
chuvas nessas regiões vêm ocorrendo de forma esparsa influenciando o ritmo da semeadura. Nas lavouras irrigadas, a colheita está em andamento.

Em Goiás, as chuvas recentes beneficiaram as lavouras e ajudaram a elevar os níveis dos reservatórios para a irrigação.

No Tocantins, as chuvas foram irregulares e há necessidade de volumes mais significativos para o aumento do nível dos rios e reservatórios. As lavouras estão, predominantemente, em fases reprodutivas, com alta demanda hídrica.

 

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