Emater/RS mantém previsões de 7,7 milhões de toneladas para safra do rs
De acordo com técnicos da Emater/RS-Ascar, por ora optou-se por não alterar as projeções do arroz e da soja, apesar da estiagem que afeta áreas produtoras do Rio Grande do Sul.
O Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado hoje (15), não altera as projeções de safra para arroz e soja no estado do Rio Grande do Sul. O feijão primeira safra e o milho, mais castigados pela estiagem, no entanto, tiveram produção e produtividade média reavaliadas.
De acordo com técnicos da Emater/RS-Ascar, por ora optou-se por não alterar as projeções do arroz e da soja.
A primeira por não apresentar, até o momento, nenhuma conseqüência mais intensa em virtude da estiagem. A segunda, por apresentar um grande percentual de lavouras ainda em fase de desenvolvimento vegetativo, podendo se recuperar de maneira satisfatória caso as chuvas retornem com maior freqüência entre fins de janeiro e fevereiro.
Na soja, até o momento os efeitos da estiagem ainda estão restritos ao desenvolvimento das plantas ou a questões de germinação, não sendo possível a determinação, em termos de prognósticos, de diferenças em relação às estimativas iniciais. Caso a situação das chuvas se normalize, é possível que o Estado ainda consiga uma produção próxima à projetada inicialmente, estimada atualmente em 7,7 milhões de toneladas, informou o relatório de hoje.
A semana foi bastante favorável aos cultivos e criações no Rio Grande do Sul, com o retorno de chuvas mais abundantes e abrangentes e com a temperatura em níveis mais amenos, diminuindo em parte o processo de evaporação da umidade no solo. Desta vez, as precipitações se concentraram mais na faixa norte do Estado, onde se concentra o forte da produção de milho e soja, além de importante pólo de produção leiteira.
Já nas Missões e Fronteira Oeste, continua a situação de estiagem na maioria dos municípios, fazendo aumentar o número de decretos para estado de emergência. Na região Sul, chuvas de baixa intensidade fazem aumentar o déficit hídrico, caracterizando um quadro de estiagem, inclusive com diminuição de algumas fontes de água.
O levantamento que indicou as novas estimativas considerou informações de 283 municípios, perfazendo um total de 75% da área cultivada com essas culturas.
Com informações da Emater-RS.