Embrapa ‘turbina’ arroz e feijão para ser plantado em MT

No caso do arroz, a Embrapa orientou os rizicultores para utilizar a BRS Bonança e a BRS Sertaneja que além dos outros Estados também foi recomendada para Mato Grosso.

Para deixar o prato do brasileiro ainda mais gostoso e nutritivo, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolveu e indicou novas cultivares de arroz e feijão. Do tipo Carioca as escolhidas foram a BRS Estilo e BRS Ametista. Já do tipo preto a cultivar indicada foi a BRS Esplendor. No caso do arroz, a Embrapa orientou os rizicultores para utilizar a BRS Bonança e a BRS Sertaneja que além dos outros Estados também foi recomendada para Mato Grosso.

A BRS Estilo apresenta uma arquitetura de planta ereta, alto potencial produtivo, resistência ao acamamento e a 8 tipos de doenças do fungo causador da antracnose. A BRS Estilo também é resistente ao mosaico-comum. Esta cultivar também demonstra estabilidade de produção e grãos claros com tamanho semelhante aos da Pérola. Com ciclo que varia de 85 a 95 dias, é indicada para as safras das águas em Goiás, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco, Sergipe e Rio Grande do Sul. E para o cultivo de inverno nos Estados de Goiás, Mato Grosso e Tocantins.

A cultivar de feijão tipo carioca BRS Estilo apresenta uma arquitetura de planta ereta, alto potencial produtivo, além da resistência ao acamamento e a 8 tipos de doenças do fungo causador da antracnose e ao mosaico-comum. Esta cultivar também demonstra estabilidade de produção e grãos claros com tamanho semelhante aos da Pérola. Tem ciclo que varia entre 85 e 95 dias e é indicada para as safras das águas em Goiás, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco, Sergipe e Rio Grande do Sul. Já para a safra de inverno a BRS Estilo é a sugestão para os Estados de Goiás, Mato Grosso e Tocantins.

A cultivar de feijão BRS Ametista, também do grupo carioca, tem ciclo que varia entre 85 e 94 dias. Com potencial produtivo de 4.265 quilos por hectare tem arquitetura semiereta, adaptada apenas à colheita mecânica indireta. A BRS Ametista tem grãos maiores que a cultivar Pérola e é resistente à Antracnose, Murcha do Fusarium e Crestamento Bacteriano comum. É indicada para o cultivo nos Estados de Goiás, Distrito Federal, Bahia, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Maranhão, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Piauí.

Do grupo Preto, a Embrapa indicou a BRS Esplendor para o cultivo nos Estados de São Paulo, Pernambuco, Sergipe e Rio Grande do Sul na safra das águas. Também é a sugestão para Tocantins na safra de inverno e para Mato Grosso do Sul e Rondônia na safra da seca. A cultivar apresenta alto potencial produtivo, arquitetura de plantas ereta, resistência ao acamamento adaptada à colheita mecânica direta, resistência ao mosaico-comum e a 9 tipos de fungos causadores da antracnose. Também é tolerante à murcha de fusário e ao crestamento bacteriano comum.