Embrapa e Vinema Óleos Vegetais assinam protocolo de intenções pelo etanol de arroz

A assinatura acontecerá ao final da palestra Participação do Setor Produtivo na Biorrefinaria de Etanol do presidente da Federarroz, Renato Rocha, e o diretor da Vinema, às 16h, no Auditório A, do Parque de Eventos de Restinga Sêca (RS).

Nesta quinta-feira, 20, na programação da 23ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, em Restinga Sêca (RS), o chefe geral da Embrapa Clima Temperado, Clenio Pillon, e o diretor técnico da Vinema óleos Vegetais, Vilson Neumann Machado, assinarão um protocolo de intenções. A assinatura acontecerá ao final da palestra Participação do Setor Produtivo na Biorrefinaria de Etanol do presidente da Federarroz, Renato Rocha, e o diretor da Vinema, às 16h, no Auditório A, do Parque de Eventos de Restinga Sêca (RS).

A proposta é o desenvolvimento, e transferência de tecnologias em sistemas de produção de matérias primas relacionadas à bioenergia, como arroz, triticale, sorgo e batata doce. A Embrapa também assume a responsabilidade de apoiar as iniciativas de transferência de tecnologia necessárias à cadeia produtiva e às demandas regionais.

Atualmente, os pesquisadores da Embrapa Clima Temperado estão desenvolvendo uma variedade de arroz própria para a produção de etanol, com maior concentração de óleo, maior produtividade e menor custo de produção, especificamente direcionada à produção de etanol ou ração animal.

Pelo protocolo, a Vinema assume a intenção de implementar projetos de desenvolvimento para o processamento de matérias primas ricas em amido, visando a produção de etanol, concentrado de proteína para consumo humano e animal e dióxido de carbono, entre outros. No início de fevereiro a Vinema e o Governo do Rio Grande do Sul anunciaram um protocolo de intenções que oferece R$ 720 milhões em incentivos para a instalação de seis usinas de etanol de arroz no estado até 2020. Destas, a primeira deve ser instalada no município de Cristal até o final de 2014.

A expectativa é de que, ao entrarem em operação, as seis usinas gerem 12 mil empregos e absorvam 4,5 mil toneladas de arroz ao dia, 1,485 mil toneladas anuais. Cada unidade terá a capacidade produtiva inicial de 99 mil metros cúbicos de etanol ao ano.

A Federarroz foi decisiva na aproximação da Vinema com o Governo do Estado e a cadeia produtiva. “Isso surgiu da nossa necessidade de desenvolver alternativas de consumo e reduzir os excedentes de arroz no Brasil, seja pela produção interna ou pelas importações em excesso do Mercosul. O etanol para produção de energia é uma alternativa importante, pois o Rio Grande do Sul tem matéria prima disponível, que é o arroz dos tipos 3, 4 e abaixo padrão, está desenvolvendo variedades de alto potencial produtivo para esta finalidade e é grande importador de etanol”, explica Renato Rocha,.

4 Comentários

  • A pergunta é…….O ETANOL DE ARROZ É ECONÕMICAMENTE VIAVEL, COM O ARROZ AO PREÇO POR EXEMPLO DE R$ 35,00 A SACA DE 50 KGS..???
    COM A PALAVRA, OS ENTENDIDOS NO ASSUNTO…

  • Acho difícil o etanol de arroz conseguir competir preço a preço com o etanol da cana, mas o governo do estado pode taxar o etanol de fora, lançar medidas protecionistas… Qntos litros de etanol o RS consome por ano será?

  • Acho que arroz de qualidade superior não será usado em usinas de etanol. Mas existindo a usina não faltará arroz de baixa qualidade para o uso desta usina. Baixa qualidade para consumo humano, bem entendido. Não ta cheio de hibridos de alta produtividade e péssima qualidade para consumo humano? Eraldo José Dutra Gil. Santo Antonio da Patrulha.

  • Na verdade, o etanol celulósico pode ser produzido a partir da casca do arroz e não do grão propriamente dito, oque acaba tornando o processo altamente interessante, pois ainda não há uma utilização economicamente retornável com a casca.
    O etanol celulósico pode ser produzido á partir da palha (da soca) de madeira e não só do arroz como de praticamente todo produto com característica celulósica.

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