Entidades gaúchas lançam campanha de piso a R$ 33,00

Produtores devem estar mobilizados para segurar o preço no patamar de R$ 33,00. Hoje, cerca de 11,38 dólares. O argumento é o custo de produção médio do Rio Grande do Sul, estimado em R$ 30,00.

O Irga, Farsul, Federarroz, Abrarroz, bolsas de mercadorias e outras entidades arrozeiras do Rio Grande do Sul lançarão amanhã uma campanha ostensiva na mídia para que os produtores gaúchos segurem a produção e não vendam arroz abaixo de R$ 33,00 o saco de 50 quilos. Ontem foi registrada a sinalização de compra de arroz novo a R$ 30,00 por uma indústria gaúcha, medida condenada pelo setor. Neste final de semana, em Santa Vitória do Palmar, o assunto deverá ser discutido em reunião da Câmara Setorial do Arroz.

O Irga sustenta que não há razão para que o produto seja vendido abaixo de R$ 33,00. O presidente do instituto, Pery Sperotto Coelho, lembra a quebra de 20% na safra do Mato Grosso e que 35% da produção do Centro-Oeste já foi colhida e vendida. Afirma ainda que o Centro-Oeste enfrenta dificuldades e perdas pelas intensas chuvas que têm ocorrido.

No Rio Grande do Sul, segundo o presidente do Irga, a Fronteira-Oeste gaúcha também colheu e vendeu acima de R$ 33,00 quase 7% de sua área. “Não tem arroz no mercado, portanto os produtores devem segurar o produto até a definição dos mecanismos de sustentação. Há razões suficientes para os preços serem mantidos acima do patamar de referência de R$ 33,00”, afirmou.

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